Profissionais da saúde fizeram protesto contra salários atrasados e outros direitos em frente ao Hospital Francisca Mendes.

 Profissionais da saúde fizeram protesto contra salários atrasados e outros direitos em frente ao Hospital Francisca Mendes.

Com a paralisação, os atendimentos foram suspensos por uma hora na unidade hospitalar.

Manaus, AM – Enfermeiros e demais profissionais da saúde do Hospital Universitário Francisca Mendes, na Zona Norte de Manaus, protestaram na manhã desta quarta-feira (26) para cobrar pagamentos atrasados das empresas de especialidades médicas prestadoras de serviços à Secretaria de Estado de Saúde (Susam). Com a paralisação, os atendimentos foram suspensos por uma hora na unidade hospitalar.

Cerca de 100 profissionais da saúde ocuparam a avenida Camapuã, no bairro Cidade Nova, durante a manifestação. Com cartazes, balões e apitos, representantes da classe falaram sobre dificuldades de realizar atendimento à população por falta de pagamentos e de medicações, além das condições ruins de trabalho. Em nota, a Susam afirma que os pagamentos serão estabelecidos até sexta-feira (28).

Profissionais da saúde fizeram protesto em frente ao Hospital Francisca Mendes, em Manaus.  Profissionais da saúde fizeram protesto em frente ao Hospital Francisca Mendes, em Manaus .

A enfermeira Graciete Mousinho relatou que trabalha para a empresa de Especialidades Médicas prestadoras de serviços à Susam há 18 anos.

Reivindicações

“Além do salário em atraso, reivindicamos o reajuste salarial que não temos há cinco anos. Queremos uma resposta pois estamos sem contrato. Não sabemos como vai ficar nossa situação. Ficamos preocupados pois também somos mães e pais de família”, disse.

O autônomo Elienelson Silvano De Souza se deslocou de Tefé (a 643 Km de Manaus) em busca de atendimento médico para a esposa no hospital. Ao chegar, se deparou com a paralisação.

“Viemos em busca de um recurso melhor na saúde. Chegamos aqui e é um caos. Enquanto existem muitos gastos com o dinheiro público, os trabalhadores são prejudicados e consequentemente os pacientes também”, completou.

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