Amazonas – Professores e acadêmicos da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) realizaram manifestação, reivindicando corte pelo Governo na Universidade. Após uma mobilização realizada por cem pessoas, entre professores e alunos, o chefe da Casa Civil, Raul Zaidan recebeu uma comissão de representantes da instituição de ensino para discutir as demandas da categoria.
O ato foi realizado na manhã desta terça-feira (10), em frente à sede do governo do Estado, localizada na avenida Brasil, bairro Compensa, Zona Oeste, em protesto aos cortes feitos pelo executivo estadual em diversas áreas da UEA.
Segundo a presidente do sindicato dos professores da universidade (Sind/UEA), Lúcia Puga, ao chegar à sede do governo, os manifestantes foram barrados. “Fecharam o portão na nossa cara. Houve bate-boca e agressão. Depois de duas horas, liberaram a entrada e conversamos sobre as pautas com Raul Zaidam. Ficou acertada a criação de uma comissão permanente para acompanhar o documento que foi protocolado”, comentou.
Conforme a sindicalista, entre as reivindicações estão os cortes das bolsas dos estudantes, diárias de servidores que estão atrasadas, além de serviços essenciais como luz, água e internet que foram cortados nas unidades do interior por falta de pagamento.
“Não são reivindicações recentes. São coisas que não estão sendo cumpridas há um tempo. O cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), a autonomia da universidade, Termo de Ajustamento de Gestão(TAG), e a cidade universitária são algumas das discussões com a comunidade acadêmica. São muitos pontos que precisam ser resolvidos”, disse Lúcia Puga.
Em nota, a Casa Civil informou que as demandas da categoria serão analisadas e confirmou que será criada uma comissão permanente com a participação de representantes de docentes da instituição para discutir as demandas no âmbito do governo.
O comunicado acrescentou ainda que foi definida a realização de uma reunião, para a próxima terça-feira (17), na sede do Governo entre os representantes da comissão permanente e das Secretarias de Estado de Fazenda (Sefaz), de Planejamento (Seplancti) e também da Procuradoria Geral do Estado (PGE), além da Casa Civil.
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