Guajará, AM – Produtores rurais do município amazonense de Guajará, na fronteira com o Estado do Acre, estão enfrentando muitas dificuldades para escoar a produção rural, especialmente da farinha de mandioca para Manaus.
O porto, recém construído na cidade pelo Ministério dos Transportes até o momento não foi liberado e as operações portuários tem sido feitas com muitas dificuldades num porto improvisado do município vizinho de Cruzeiro do Sul, no Acre.
O que se espera é que com a liberação do porto, possamos ter mais rapidez e menor custo para levar a nossa produção para Manaus, o grande centro consumidor, especialmente da farinha de mandioca. Enquanto isso não acontece, somos obrigados a utilizar o porto de Cruzeiro do Sul, distante 16 Km e isso gera uma grande despesa” – disse o presidente da Cooperativa Extrativista dos Produtores Rurais de Guajará ( Coopguajará,) Jesuíta Dias Tavares.
Ele afirmou ainda que é necessário uma intervenção e maior cobrança às autoridades, com o objeito de fazer com que as operações no porto sejam liberadas, o quanto antes.
“ Estamos aguardando pela concretização desse sonho há mais de três anos. Sem o porto de Guajará, dependemos do de Cruzeiro do Sul e isso dificulta muita o escoamento da nossa produção para Manaus e outros municípios, considerando o Programa de Regionalização da Merenda Escola (Preme).
Jesuíto também falou dos danos causados pela mais recente enchente no rio Juruá, que afetou diretamente os agricultores responsáveis pelo cultivo e produção de mandioca e milho. “ Este ano a cheia foi maior. Diferente dos outros anos quando as águas sobem mais em janeiro e dezembro foi o mês que mais nos afetou.
Segundo ele, o apoio que os produtores rurais de Guajará vem recebendo do Instituto de Desenvolvimento do Amazonas (Idam) e da Prefeitura do município, tem sido de fundamental importância.
Amazonianarede – Coopecom