Problemas na piscicultura são discutidos em encontro na sede do Sistema Sepror

Problemas na piscicultura são discutidos em encontro na sede do Sistema Sepror

Amazonas – Pesquisadores, piscicultores e profissionais de vários órgãos governamentais estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (09) na sede do Sistema Sepror (ADS, Idam, Adaf, Sepa e Seapaf), com objetivo discutir os principais problemas da piscicultura, como a sanidade, as diferenças de classes que envolvem a aquicultura, e o principal, diminuir a proliferação do parasita Acantocéfalos, um verme que vive em peixes no ambiente natural, o interesse é exatamente tratar esse parasita por meio de um setor como todo.

Para o secretário executivo Adjunto de Pesca e Aquicultura (Sepa), Geraldo Bernardino, a melhor maneira de combater o problema é unindo três pilares: investimentos, pesquisa e ensino. “Devemos pensar que tipo de aquicultura queremos para o futuro. Atualmente, existem poucos profissionais capacitados no Amazonas para acompanhar todo o processo da piscicultura.

Realizar estudos no sentido de não eliminar o parasita, porque ele já existe no ambiente natural, mas diminuir à ação dele, vivendo em equilíbrio, para isso o que ficou definido foi que uma das táticas que serão usadas, são as boas práticas do manejo aplicadas na boa qualidade de água, tratamentos que o peixe deve ter’’, explicou Bernardino.

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A pesquisadora e professora Ufam, bióloga Ana Lúcia, comenta que o acesso à informação é a melhor saída. “Se aproximar do piscicultor e ter uma linguagem mais acessível, faremos várias pesquisas para trazer um resultado mais benéfico. Por conta da perplexidade do parasita, apenas tratar o peixe não é a solução, também temos que tratar os ambientes, como viveiros, tanques e barragens”, disse.

Também foi abordada a disponibilização de editais por intermédio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), buscando solucionar o problema, sendo aplicado diretamente para o piscicultor, com intenção que os pesquisadores coloquem em prática, a pesquisa aplicada, trazendo resultados imediatos para os produtores, no intuito que o Estado controle esse parasita.

Participaram do encontro, representantes do Sistema Sepror, do Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas (Inpa), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e piscicultores das fazendas Acuá e Acauã, e Tio Nelson.

Amazoninarede-Sepror

 

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