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Brasília – Já estão definidas as condenações, assim como a dosimetria das penas dos condenados do núcleo político da Ação Penal 470, mas as prisões ainda vão demorar. Antes disso, virá a publicação do acórdão, não antes de março do ano que vem, e os embargos que serão apresentados pelos réus.
José Dirceu, por exemplo, pode apresentar embargos na condenação por quadrilha, onde recebeu quatro votos pela absolvição. Novos ministros deverão participar dos julgamentos desses embargos. Por isso mesmo, especialistas preveem que eventuais prisões não ocorrerão antes de 2014, ainda que o procurador Roberto Gurgel, e o presidente do STF, Joaquim Barbosa, tentem antecipá-las, com o apoio de parlamentares. “O STF devia mandar prender os condenados (do mensalão). Os embargos infringentes e declaratórios não mudam a decisão”, diz o senador Pedro Taques (PDT/MT).