O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, acompanhado de secretários municipais, subsecretários, diretores e vereadores, inaugurou na manhã desta quinta-feira, 11, o Paço da Liberdade, também conhecido como Paço Municipal, localizado na praça Dom Pedro II, Centro.
Após seis anos de espera, metade deles por conta de uma intervenção feita pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ao descobrir urnas funerárias no local, a população vai ter acesso a uma parte importante da história da capital amazonense. O Paço da Liberdade, de características arquitetônicas neoclássicas, é uma das mais belas fachadas de Manaus, dentro da elegância do estilo greco-romano.
No local onde foram encontradas as urnas funerárias, foi colocado um piso de vidro e uma iluminação especial que permite ao visitante ver as galerias e os achados arqueológicos. No Salão Nobre, belíssimas molduras, em relevo que circundam os retratos dos prefeitos que estiveram à frente do poder executivo. No teto, um trabalho impressionante de relevo do escudo que simboliza a prefeitura de Manaus. Além dos pisos em madeira, modelo pau amarelo, acapu e itaba para as salas.
O cronograma de trabalho inclui, inicialmente, a elaboração do programa museológico, que deverá ter a duração de três meses. A seguir, mais seis meses serão gastos no desenvolvimento do projeto da exposição permanente sobre a cidade de Manaus, que será uma das atrações do lugar.
“Nós temos uma equipe que já trabalha na área de arqueologia aqui no Paço e outra trabalhando no laboratório com as peças desse sítio histórico onde começou Manaus”, declarou a diretora-presidente da Manauscult, Inês Daou.
O prédio, reinaugurado no último dia de mandato do ex-prefeito Amazonino Mendes, teve que ser fechado na atual administração por ainda apresentar falhas na restauração. O prefeito Arthur Neto destacou o simbolismo e o atrativo turístico do prédio.
“O museu vai ser implantado com toda a técnica, dentro do que preconiza os bons museus, vai ser implantado e vai servir de atração para turistas que nos visitem e para os manauaras que quiserem revisitar o seu passado”, afirmou Arthur.
Reportagem: Leonardo Fierro / Foto: Manoel Vaz – SEMCOM
