Prefeitura de Manaus realiza atividades para o Dia Nacional de Combate à Hipertensão

Cuidado com a pressão arterial
Cuidado com a pressão arterial
Cuidado com a pressão arterial

Manaus -A partir desta quarta-feira, 22, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Manaus vão desenvolver atividades alusivas ao Dia Nacional de Combate à Hipertensão, comemorado no dia 26 de abril.

Na próxima sexta-feira, 24 de abril, na UBS Leonor de Freitas, localizada na Avenida Brasil, Compensa, zona Oeste, haverá mobilização coordenada pelo Núcleo de Controle da Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), com palestras educativas e rodas de conversas com usuários da unidade.

A rede municipal de saúde atende a 159.108 pacientes hipertensos atualmente em Manaus. “As nossas unidades estão preparadas para oferecer diagnóstico e tratamento, inclusive com a dispensação de medicamentos para quem tem hipertensão. Nossos agentes acompanham cada um dos pacientes para que eles não abandonem o processo”, disse o secretário municipal de Saúde, Homero de Miranda Leão Neto.

A campanha se estende aos Distritos de Saúde e às Policlínicas da Rede Municipal de Saúde que, durante a semana da hipertensão, desenvolverão a programação educativa e também a busca de pacientes que não voltaram às unidades para identificá-los e persuadi-los a retomar o tratamento.

O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial tem como objetivo principal sensibilizar a população para a importância da prevenção e controle da doença, alertando sobre seus os riscos, como evitá-la e ressaltando a importância da adesão ao seu tratamento, com vistas à promoção de hábitos e estilos saudáveis de vida.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em abril de 2013 a estimativa era de que a hipertensão afetasse uma em cada três pessoas em todo o mundo, totalizando o número de 2 bilhões de pessoas.

As doenças cardiovasculares tiram a vida de 9,4 milhões de pessoas por ano. Além disso, a hipertensão também aumenta o risco de desenvolver outros problemas de saúde, como insuficiência renal e cegueira.

No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 30 milhões de brasileiros vivem com a hipertensão e existem outros 12 milhões que ainda não sabem que possuem a doença. São mais de 300 mil mortes por ano.

Uma pesquisa divulgada recentemente pelo Ministério da Saúde apontou que a proporção de brasileiros diagnosticados com pressão alta cresceu de 21,5% em 2006 para 24,4% em 2009. A Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que apenas 10% da população faz regularmente acompanhamento médico e segue corretamente as orientações.

Atualmente, considera-se que ela é a doença cardiovascular mais frequente no país, especialmente entre idosos. Mais de 70% das pessoas acima de 70 anos têm hipertensão arterial. No entanto, gestantes e crianças também estão entre os que devem tomar cuidado com a pressão alta.

Prevenção                                  

A prevenção é a melhor forma para não sofrer com as consequências da doença. Hábitos saudáveis, não consumir álcool em excesso, perder peso e praticar atividades físicas regularmente são as regras para fugir da pressão alta.

Um dos perigos da hipertensão é sua característica de doença “invisível” e silenciosa, em que muitas vezes o paciente não tem domínio sobre sua condição até passar por um episódio em que a doença se manifeste.

A maioria dos hipertensos não apresenta qualquer sintoma ou sinal referente à hipertensão. Sintomas como dor de cabeça, dor na nuca, enjoos, tonturas e falta de ar podem estar associados à hipertensão, mas não são específicos da doença. Muitas vezes, os sintomas surgem quando a hipertensão já causou danos aos órgãos. Por isso, é importante tratar a hipertensão mesmo sem sintomas.

A Hipertensão Arterial aumenta as chances de ocorrência de infarto do coração, Acidente Vascular Cerebral, Insuficiência Cardíaca e Renal, Impotência Sexual, além de outras complicações que alteram significantemente a qualidade de vida. Além disso, um hipertenso que não se trata tem, segundo a Organização Mundial de Saúde, uma redução na expectativa de vida de até 16,5 anos.

O tratamento previne as complicações da doença, mas é importante que o tratamento seja feito de forma contínua, sem interrupções. Também é importante a realização de consultas médicas periódicas, pois podem ser necessários ajustes na medicação.

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