Porto de Santana ficará sem operação durante dois dias

Representantes da Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários (Fenccovib), da Federação Nacional dos Portuários (FNP) e da Federação Nacional dos Estivadores (FNE) e o Sindicato dos Estivadores do Amapá (SEA) comunicaram oficialmente durante reunião ocorrida na manhã de ontem, 5, ao gerente do Porto de Santana, a paralisação dos trabalhos durante os dias 10 e 11 de julho, conforme acordado pelos portuários durante uma assembleia nacional, realizada no dia 28 de junho, em Belém (PA).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Portuários do Amapá, Jarbas Pereira, o objetivo da paralisação é reivindicar o cumprimento da Convenção 137 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e acompanhar o Dia Nacional de Luta.

“Cerca de 140 trabalhadores portuários estão em plena atividade no Amapá. Eles subdividem-se entre estivadores, arrumadores, conferentes e guardas portuários. Por isso, com a paralisação dos trabalhos na próxima semana, todas as atividades de embarque e desembarque serão suspensas”, garantiu.

Neste caso, navios que transportam minério e granéis sólidos (cavacos de madeira) terão que aguardar o fim do movimento. Em média, cada navio é carregado com 45 mil toneladas do minério ou cavaco. No caso do minério o carregamento no navio é concluído em três dias. Já no caso do cavaco de madeira o embarque demora, em média, 6 dias.

Defesas

No dia 10 a paralisação vai reivindicar o cumprimento da Convenção 137 da OIT, que garante que os traba-lhadores do setor portuário sejam contratados prioritariamente, tendo em vista que com a nova Lei dos Portos, os novos terminais ficam desobrigados de contratá-los através do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO).

No dia 11, a paralisação vai acompanhar o Dia Nacional de Luta, que vai englobar vários setores do país. Trabalhadores vão protestar contra a inflação, cobrar mudanças na política econômica, o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho.

(Diário do Amapá)

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