PGR entra com nova ação no STF contra Cunha

PGR entra no STF com nova ação contra Eduardo Cunha

 

PGR entra no STF com nova ação  contra Eduardo Cunha
PGR entra no STF com nova ação contra Eduardo Cunha

Brasilia – O procurador-geral da República entrou com uma nova ação contra o deputado Eduardo Cunhano Supremo Tribunal Federal. São suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e pedido de propina de R$ 52 milhões. E nessa investigação, o Ministério Público também quer apurar doações para a última campanha do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves
O novo pedido de abertura de inquérito tem como objetivo investigar parte das obras de construção do Porto Maravilha, uma obra de revitalização da Zona Portuária do Rio de Janeiro.

As suspeitas surgiram nos depoimentos dados em colaboração premiada pelos donos da Carioca Engenharia, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior. Eles acusaram Eduardo Cunha de pedir R$ 52 milhões em propina da OAS, da Odebrecht e da Carioca Engenharia, empreiteiras que trabalharam na obra do Porto Maravilha.

Segundo o relato deles, em uma reunião, em 2011, “Léo pinheiro, da OAS, e Benedito Júnior, da Odebrecht, chamaram Ricardo Pernambuco e disseram que o deputado Eduardo Cunha estava exigindo o pagamento de valores” para liberar dinheiro do FGTS para a obra. De acordo com investigadores, Cunha tinha “comprovada conexão com Fabio Cleto, que era vice-presidente da Caixa e integrava o Conselho Curador do FGTS.

Só da Carioca, de acordo com os depoimentos, Eduardo Cunha recebeu pelo menos US$ 4,680 milhões. E o dinheiro, segundo os donos da Carioca Engenharia, foi depositado em várias contas bancárias indicadas por Eduardo Cunha no exterior. Contas que os investigadores querem saber se pertencem a Cunha ou a outras pessoas.

Neste inquérito, que ainda precisa ser autorizado pelo Supremo Tribunal Federal, o presidente daCâmara, Eduardo Cunha, é suspeito de ter cometido os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Mas a investigação também pode chegar ao ex-presidente da Câmara e a atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, também do PMDB.

Os colaboradores disseram que o deputado Eduardo Cunha pediu a eles que fizessem uma doação à campanha do então deputado Henrique Eduardo Alves ao governo do Rio Grande do Norte em 2014. A empresa então teria feito uma doação que chegou, segundo os colaboradores, a R$ 300 mil.

O Ministério Público diz que essa doação da campanha do então deputado Henrique Eduardo Alves, pode ser indício de falsidade de prestação de contas à Justiça Eleitoral.

A defesa do ministro Henrique Eduardo Alves afirmou que todas as doações foram legais e estão disponíveis no TSE.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a Odebrecht e a OAS ainda não foram informados do pedido do Ministério Público Federal e, por isso, não vão comentar.

Amaznianarede-Sistema Globo

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