Peritos da Policia Civil estão em Greve por tempo indeterminado

Perito da Polícia Civil, em greve no Amazonas
perito da Polícia Civil, em greve no Amazonas
perito da Polícia Civil, em greve no Amazonas

Amazonas – Num momento que os homicídios ocoor4m em grande escala na capital os peritos da Polícia Civil entraram em greve na manhã desta sexta-feira (7) por tempo indeterminado. A paralisação, segundo o Sindicato dos Peritos Oficiais do Amazonas (Sinpoeam), tem 100% de adesão. Nenhum serviço da Polícia Técnica está funcionando, asseguram os manifestantes.

Os peritos estão reunidos em frente a sede do Instituto de Medicina Legal (IML).  No mesmo complexo funcionam o Instituto de Criminalística  (IC) e de Identificação Aderson Conceição de Melo (IIACM).

Eles decidiram suspender as atividades depois de o Governo do Amazonas descumprir uma promessa feita à categoria na semana passada, segundo o presidente do Sinpoeam, Marcelo Muratore. Os peritos querem ser incluídos na Lei 4.059/2014, aprovada no ano passado, que trata da reestruturação da carreira da Polícia Civil.

Durante paralisação de advertência ocorrida na segunda-feira passada (3), os peritos decidiram acatar a proposta apresentada pelo secretário de Estado Extraordinário, Evandro Melo, de que até a quinta-feira (6) seria encaminhada à Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) um projeto de lei incluindo os peritos, e encerraram a manifestação. No entanto, o Sinpoeam afirma que isso não ocorreu.

“Fomos enganados mais uma vez. Não há mais diálogo. Não vai funcionar nenhum serviço. Não haverá necropsia nem perícia. Só vamos encerrar a paralisação quando o projeto de lei chegar à Assembleia”, ponderou Muratore.

Segundo o Sinpoeam, a greve é por tempo indeterminado, até que as reivindicações sejam atendidas
Segundo o Sinpoeam, a greve é por tempo indeterminado, até que as reivindicações sejam atendidas

A Polícia técnica conta com 192 peritos entre criminais, legistas e odontolegistas. O sindicato afirma que encaminhou comunicados na segunda-feira passada à Casa Civil, Delegacia-Geral, Secretaria de Segurança Pública e Ministério Público Estadual informando sobre a possível greve, como determina a legislação, caso não tivesse o pleito atendido.

“Infelizmente o governo não se preocupa com a população. Tampouco tem respeito conosco [peritos], já que não nos dá condições de trabalho e ainda nos excluiu da lei de reestruturação da Polícia Civil”, criticou o sindicalista.

A lei, explica Marcelo Muratore, trata de uma reestruturação salarial dos policiais, com reajuste que varia de 58% a 72%, dividido em 4 anos. Foram beneficiados escrivães, investigadores e delegados. Apenas os peritos não foram contemplados. A primeira parcela do benefício já foi paga em janeiro deste ano. O restante deve ser liberado em parcelas em janeiro de 2016, janeiro de 2017 e janeiro de 2018

Amazonianarede-Sinpoeam

 

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