Para o TSE, Marina quer jogar no seu colo atraso da Rede

(Amazonianarede – Brasil247)

Se a Rede Sustentabilidade não vier a ser criada a tempo, a responsabilidade é da ex-senadora Marina Silva – e não do Tribunal Superior Eleitoral. Membros do TSE estão incomodados com a pressão colocada pela ex-senadora e dizem que prazos estão sendo cumpridos.

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral criticam, em conversas reservadas, a estratégia adotada pela ex-senadora Marina Silva para a criação da Rede Sustentabilidade. Para eles, Marina quer “jogar no colo” do TSE a responsabilidade de atestar a autenticidade das assinaturas de apoio ao partido. “Todos sabem o tempo que leva para se reconhecer uma única firma em cartório. Agora imagine autenticar 500 mil assinaturas deixadas no balcão na undécima hora”, diz um ministro.

Lição de casa

Membros do TSE dizem que a diferença da Rede para outras siglas, como PSD e PEN, é que, nesses casos, o tribunal apenas consolidou as assinaturas já reconhecidas e autenticadas.

Tic-tac 1

Tribunais de sete dos nove Estados que foram alvo de reclamações formais da Rede afirmaram, em ofícios em resposta à corregedoria do TSE, que os prazos de certificação foram cumpridos na maioria dos cartórios e que atrasos foram pontuais.

Tic-tac 2

Em Pernambuco, o TRE alega que 107 das 114 zonas eleitorais fizeram o trabalho no tempo correto.

Das ruas

Diante do cenário de incerteza, ministros do TSE temem que sejam convocadas manifestações em frente ao tribunal caso o partido de Marina não seja criado a tempo para que ela se candidate à Presidência, em 2014.

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