Ouro no futebol sela melhor desempenho brasileiro na história das Olimpíadas

Ouro no futebol sela melhor desempenho brasileiro na história das Olimpíadas
Na reta final dos Jogos de 2020, delegação brasileira atinge o número de conquistas alcançado no Rio-2016: 7

A vitória do Brasil sobre a Espanha na final do futebol masculino levou a delegação brasileira nas Olimpíadas de 2020 a igualar o recorde de medalhas de ouro em uma edição dos Jogos. O país chegou sete vezes ao lugar mais alto do pódio, mesmo número alcançado em todas as disputas no Rio, em 2016. Tóquio marca também o maior número de medalhas recebidas em uma única edição, com 21 conquistas, contra as 19 da Rio-2016. Esses números consolidam o melhor desempenho da delegação brasileira na história das Olimpíadas.

Com isso, o Brasil se firma na briga para também igualar e superar a melhor posição da história no quadro medalhas dos Jogos, o 13.º lugar, também obtido no Rio de Janeiro. A disputa para se equiparar a essa classificação em Tóquio envolve países como Canadá, Coreia do Sul, Cuba e Hungria.

A marca de sete ouros foi atingida com predominância de modalidades individuais e com uma delegação menor que a de 2016. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) enviou 302 atletas a Tóquio, contra os 465 inscritos na edição disputada no Rio – o fato de ter sido sede dos Jogos explica a quantidade maior na ocasião. Apesar da redução, o conjunto brasileiro de atletas é o 12.º maior entre todos os países no Japão.

A quantidade de ouros pode crescer mais neste domingo (8), último dia das Olimpíadas, se o Brasil vencer a final do vôlei feminino contra os Estados Unidos, à 1h30 (horário de Brasília), e se a pugilista Beatriz Ferreira ganhar a decisão do peso leve do boxe contra a irlandesa Kellie Anne Harrington, às 2h (de Brasília).
Antes mesmo do título da seleção brasileira de futebol, as seis medalhas de ouro já eram o patamar mais alto do Brasil em Olimpíadas disputadas no exterior, duas acima das cinco conquistadas em Atenas-2004.

Nordeste e mulheres puxam ouros olímpicos do país

Atletas do Nordeste e mulheres se destacam na lista dos brasileiros campeões olímpicos em Tóquio.

O primeiro ouro do país veio de um esporte estreante nas Olimpíadas, o surfe. O potiguar Ítalo Ferreira, que também é campeão mundial, superou na final um atleta da casa, o japonês Kanoa Igarashi.

Os títulos femininos começaram com a primeira brasileira a ganhar duas medalhas em apenas uma edição dos Jogos. Depois de levar a prata no individual geral, a ginasta paulista Rebeca Andrade ficou com o lugar mais alto do pódio no salto.

A fluminense Martine Grael e a paulista Kahena Kunze repetiram o feito do Rio-2016 e foram bicampeãs olímpicas na classe 49erFX da vela.

Durante esta semana, a baiana Ana Marcela Cunha conquistou um ouro inédito na maratona aquática. E neste sábado (7), dois atletas baianos foram campeões olímpicos em um período de três horas.

Isaquias Queiroz foi medalha de ouro na categoria C1 1.000m da canoagem, o primeiro título do país no esporte em Olimpíadas. E Hebert Conceição venceu a categoria peso médio do boxe.

Amazonianarede
CNN esporte Wellington Ramalhoso, da CNN, em São Paulo

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