“Operação Vazante” do Governo em ação e deve atender a 23 municípios no Amazonas

Nas grandes, a mortandade dos peixes é considerável
Nas grandes, a mortandade dos peixes é considerável
Nas grandes, a mortandade dos peixes é considerável

Amazonas – Assim como na enchente dos rios que causa transtornos e prejuízos às populações ribeirinhas, problemas de formas diferentes aparecem na vazante dos rios, tornando a vida dos habitantes das áreas das várzeas mais difícil, especialmente em termos de deslocamentos, considerando que a grande estrada dos ribeirinhos são os rios.

Para amenizar a vida desses amazonenses, que sofreram com a enchente e estão sofrendo com a vazante dos rios, a Def4esa Civil do Governo do Estado estão entrando em ação com a segunda etapa da “Operação Vazante” foi lançada nesta segunda-feira (26) pela Defesa Civil do Estado do Amazonas.

Segundo o órgão, 12 mil kits de limpeza serão entregues a 23 municípios das calhas do Juruá, Purus, Baixo e Médio Solimões, Baixo e Médio Amazonas e Madeira, que deixaram a condição emergencial e também os  que devem voltar a normalidade até o início do mês de dezembro.

De acordo com o secretário executivo da Defesa Civil, coronel Fernando Pires Junior, o objetivo da operação é proporcionar “normalidade social” aos municípios atingidos pela descida abrupta das águas. “Os kits limpeza vão auxiliar essas famílias que encontram suas residências com acúmulo de lixo devido a descida do rio, o que favorece a proliferação de doenças contagiosas”, disse o secretário.

Os kits são compostos por vassouras, rodo, sabão em pó, sabão em pedra, escova e balde. O material deverá ser enviado nos próximos dias para Envira, Eirunepé, Ipixuna, Juruá, Guajará, Canutama, Boca do Acre, Tapauá, Pauiní, Lábrea, Beruri, Coari, Itacoatiara, Urucurituba, Autazes, Silves, Iranduba, Manaquiri, Careiro Castanho, Caapiranga, Boa Vista do Ramos, Barreirinha e Borba.

Material para a formação dos quites de ajuda as vitimas da seca
Material para a formação dos quites de ajuda as vitimas da seca

Ainda segundo o secretário, o monitoramento das calhas mostra que a vazante não será recorde. “Com informações providas dos órgãos oficiais, sabemos que tivemos uma descida abrupta das águas recentemente,  no entanto, ainda consideramos ainda dentro da normalidade. A única calha que está em situação de atenção é a do Rio Negro, pois a vazante das águas deixou algumas comunidades com dificuldade no reabastecimento, como em Barcelos e São Gabriel da Cachoeira. Porém, esse reabastecimento tem sido feito com embarcações de baixo calado”, disse Junior.

Calhas

De acordo com o coronel Fernando Pires Junior, o comportamento de todas as calhas dos rios do Estado está dentro da normalidade. Algumas já apresentam o fim da estiagem e o início da enchente.

“Não podemos falar de situação recorde de estiagem. As calhas seguem com níveis normais para o período. A que requer maior atenção é a do Rio Negro, que está em descida gradual, mas que dentro de 15 a 20 dias, irá receber o reflexo do Solimões que está enchendo, o que deve minimizar o cenário”, enfatizou.

Os interioranos, são sabem o que e pior, se a enchente ou a vazante
Os interioranos, são sabem o que e pior, se a enchente ou a vazante

Na bacia do Juruá, as estações monitoradas pela Defesa Civil do Estado apresentam elevação gradual no nível do rio, indicando o fim da vazante. No Madeira a situação é a mesma. Já no o Purus, o monitoramento indica o início da enchente.

“A do Rio Negro, apesar da atenção, também já apresenta subida na cabeceira. Ela vinha abaixando a 40cm, agora a 15cm”, apontou Junior. Em relação a enchente desse ano, o ´rogão divulgou que 30 municípios saíram das condições de emergência e calamidade pública.

Amazonianarede

 

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