A luta olímpica amazonense se prepara para mais um desafio fora do Estado: o Campeonato Brasileiro de Luta Olímpica Cadete (para atletas nascidos entre 1996 e 1997), que acontece no próximo sábado, 6 de julho, em Vitória (ES).
A delegação é formada por 13 integrantes e está recebendo todas as passagens aéreas do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado da Juventude, Desporto e Lazer (Sejel).
A equipe embarca na madrugada de quinta-feira, 4 de julho, com nove atletas, sendo três meninas (Thalia Lopes, Andria Pimentel e Diane Martins) e seis homens (Patrick Souza, David Oliveira, Railson Dutra, David Washington Peixoto, Maycon Messias e Matheus Fernandes). A delegação terá ainda mais quatro membros: Helton Henrique (técnico), Allan Matos (auxiliar técnico), José Falabella Netto (presidente da Federação Amazonense de Luta Olímpica e chefe da delegação) e Leonardo Correa (fisioterapeuta).
Para o técnico Helton Henrique, a equipe deve chegar às finais de todas as categorias. “Acho que os noves atletas têm condições de voltar para Manaus com medalhas de ouro em suas categorias. Hoje, graças aos investimentos do Governo do Estado no esporte, a luta olímpica amazonense é referência nacional por causa da estrutura oferecida pelo Centro de Alto Rendimento. Para se ter uma ideia, hoje temos até um fisioterapeuta compondo a nossa delegação, ou seja, uma estrutura que nenhum Estado tem”.
ESTREANTE NO TAPETE
Para Patrick Souza, 16, da categoria 42 kg, será a estreia numa competição nacional. O estudante-atleta do 9º ano da Escola Estadual Ondina de Paula Ribeiro (Japiim, Zona Sul) aderiu à luta olímpica há seis meses. “Conheci a luta olímpica pelas reportagens nas TVs e hoje treino aqui na Vila Olímpica. Espero ganhar essa medalha de ouro, apesar de ser minha estreia num Brasileiro”.
NOVAS REGRAS
O Brasileiro também será marcado pela mudança nas regras oficiais da modalidade. Antes, a luta olímpica era disputada numa melhor de três rounds de dois minutos. Agora, o vencedor sai após dois rounds de três minutos.
As mudanças visam também refinar a forma de penalizar os lutadores que tentam “jogar pelo regulamento” por passividade. Se um árbitro determina que um lutador esteja sendo passivo, ele receberá uma advertência verbal.
Se houver reincidência, a ação será brevemente interrompida e o lutador penalizado terá que marcar um ponto dentro de 30 segundos ou o seu adversário ganha um ponto.
(Sejel)