Nova cepa da Covid-19, ‘variante da rouquidão’, provoca internações no Brasil

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(Foto: Tony Winston/Agência Brasília) Fonte: D24am. Leia mais em https://d24am.com/saude/nova-cepa-da-covid-19-variante-da-rouquidao-provoca-internacoes-no-brasil/

A identificação da nova cepa depende de um processo laboratorial detalhado. Primeiro, as amostras são coletadas nos serviços de saúde

Piauí – Uma nova cepa da Covid-19, apelidada de “variante da rouquidão” por causar sintomas distintos como rouquidão, tosse e cansaço, começa a preocupar autoridades de saúde no Piauí com casos de internações. O primeiro óbito relacionado à variante foi confirmado na última quinta-feira (11) no município de Oeiras.

Segundo Marylane Oliveira, gerente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), das 42 amostras analisadas no estado, 21 testaram positivo para a nova cepa.

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) já estão abastecidas com testes rápidos gratuitos, disponíveis na rede pública. A recomendação das autoridades é que o exame seja realizado até 72 horas após o início dos sintomas, para garantir maior precisão no diagnóstico.

“Já foram identificados casos no Rio de Janeiro, mais recentemente no Ceará e agora no Piauí. Entre os sintomas mais comuns da variante da rouquidão estão rouquidão, tosse, dor de garganta e cansaço”, explica Marylane.

Tempo seco agrava sintomas respiratórios
Marylane ressalta que o período de tempo seco favorece o agravamento de doenças respiratórias, deixando a população mais suscetível. Por isso, é essencial redobrar os cuidados, já que os sintomas podem ser confundidos com uma gripe comum.

“Neste período do ano, as pessoas estão mais expostas ao tempo seco, o que agrava problemas respiratórios. A pessoa pode procurar atendimento por causa de um simples ressecamento na garganta ou rouquidão, então é importante estar atento”, alerta a especialista.

Análise dos casos e tratamento

A identificação da nova cepa depende de um processo laboratorial detalhado. As amostras são coletadas nos serviços de saúde e enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), onde passam por análise via RT-PCR. Em seguida, os casos positivados são encaminhados para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pelo monitoramento genético das variantes em circulação.

“É preciso coletar um material mais especializado. O Lacen realiza um painel viral via RT-PCR, e os casos positivos são enviados à Fiocruz para identificação da variante”, explica Marylane.

Apesar das características específicas da “variante da rouquidão”, o tratamento continua seguindo os mesmos protocolos das demais variantes da Covid-19. A orientação principal é manter o paciente hidratado, e em casos de comorbidades ou agravamento dos sintomas, a condução clínica deve ser feita por um profissional de saúde.

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Da Redação Portal d24am

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