Morre o publicitário, Edmar Costa, (o corujão) dono da Oana Publicidade

Empresário paulista que vivia em Manaus desde a década de 60 deve ser cremado em Vila Alpina e levado para Votuporanga, onde nasceu

São Paulo – O empresário Edmar Costa, proprietário da agência Oana Publicidade, faleceu às 3h15 da manhã deste domingo, em São Paulo. Ele estava em tratamento de um câncer no pâncreas.

Edmar Costa deve ser cremado em Vila Alpina, em São Paulo, e levado para Votuporanga, no interior paulista, onde nasceu. Ainda não há informações se haverá alguma cerimônia em Manaus, onde Edmar vivia desde a década de 60.

“Vamos seguir os trâmites de cremação, e ainda não há como informar quando isso deve ocorrer. A cremação, em sí, é feita uma vez por semana”, disse Edson Costa, irmão do publicitário paulista.

O familiar contou que ainda não há informações se haverá alguma cerimônia em Manaus, onde Edmar vivia desde a década de 1960. “Ainda estamos verificando cerimônias como a Missa de Sétimo Dia”, completou Edson Costa.

Antes de fundar a Oana Publicidade, Edmar Costa chegou a comandar um programa na rádio Difusora, o “Corujão da Madrugada”. Depois disso, criou a agência que até hoje é uma das mais reconhecidas no mercado publicitário do Amazonas.

A morte do publicitário repercutiu com muito lamento entre seus amigos publicitários, da política e do esporte. Uma das pessoas que disseram ter ficado mais abalados com a notícia foi Eron Rizzato, amigo de longa data de Costa.
Rizzato comentou que visitou o amigo também publicitário no último dia 1º de agosto, em Sâo Paulo, onde ele estava em tratamento.

“É com muita tristeza que eu  recebi a notícia da morte do Edmar. Estou abalado ainda. O visitei no começo de agosto, em São Paulo, e tomei uma taça de vinho próximo onde ele estava hospedado, no Hospital Oswaldo Cruz. Foi um papo alegre e descontraído, ele falou que estava bem naquela oportunidade”, comentou ele.

Natural de São Paulo, Eron Rizzato contou que conheceu Edmar Costa quando o mesmo  chegou de Votuporanga para Manaus em 1969, para fazer o vestibular da Universidade Federal do Amazonas (então UA e hoje Ufam).

“O Edmar chegou antes de mim. O conheci na Rádio Tropical em 1969, depois fui para a Rádio Rio-Mar e em 1970 fizemos um programa juntos na Rádio Difusora com Josué Filho e Elias Brasil. Nessa época ele já havia deixado de ser o “Corujão”. Quando ele montou a Oana Publicidade eu estava ajudando a montar a TV Baré, hoje TV A Crítica”, rememora o publcitário.

Segundo Rizzato, Edmar Costa deixa um legado para a publicidade do Amazonas: o da inovação. “Ele inovou toda a publicidade no Amazonas pois, antigamente, a empresa Amazonas Publicidade fazia tudo em São Paulo. Depois veio a Quarteto Publicidade e em seguida a Oana.

Ele começou a fazer filmes na época em slides em 18 milímetros. Trouxe uma forma nova de fazer publicidade, trazia cinegrafistas, fazia roteiro e era muto criativo. O Edmar era capaz de fazer de 15 a 20 textos publicitários em um único dia”, garante o amigo.

Amazonianarede-Acritica

 

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