Rio Branco, AC – Morreu na madrugada desta sexta-feira em Rio Branco, Acre o ex-deputado estadual pelo Amazonas, Antonio Cordeiro, que há pelo menos três aos foi diagnosticado com leucemia e desde então para a travar uma grande outra pela vida, que agora chega ao final , aos 58 ano, de acordo com informações passadas pelo seu filho, Tony Cordeiro.
O ex-parlamentar, Com o mandato cassado em 2004, como um dos alvos da Operação Albatroz, no Amazonas, corpo do ex-parlamentar será sepultado hoje a tarde n capital arana.
O ex-deputado, que entrou na política em 1991, foi cassado em 2004, depois de ser apontado pela Polícia Federal como líder de um esquema que fraudava licitações no Estado.
Ele foi preso em 2008, solto cinco dias depois, por meio de uma liminar, e condenado em 2013 a 36 anos de reclusão. No momento, o processo está em fase de recursos e Cordeiro vivia em Manaus lutando contra o câncer.
“Vamos continuar lutando para limpar o nome do meu pai. Isso é uma coisa que devemos a ele. Colocaram nele uma culpa que ele não tinha, ele nunca fez parte disso”, afirmou Tony Cordeiro.
Corrida pela vida
O filho do ex-deputado afirmou, ainda, que Cordeiro chegou a ir para São Paulo e até para os Estados Unidos tentar se curar da doença. “Por falta de dinheiro, ele não conseguiu fazer muita coisa. Ele ainda fez alguns tratamentos em Manaus mas não deram muito certo”, lamentou.
De acordo com Tony, Cordeiro vinha se sentindo mal e quis ir para Rio Branco, onde os pais dele residem, na última segunda-feira. “Ele sempre dizia que não queria ser enterrado nessa cidade (Manaus)”, afirmou o filho do ex-parlamentar, ressaltando que o pai sempre foi um apaixonado pela vida. “Ele lutou até o fim. Ele estava sofrendo muito, então para gente, apesar da tristeza grande, fica também um alívio pelo fim do sofrimento”.
Operação Albatroz
Em setembro de 2013, o ex-deputado Antonio do Nascimento Cordeiro foi condenado a 36 anos de reclusão pelo crime de continuidade delitiva. A esposa dele na época, Edineia de Alencar, foi condenada a 31 anos de reclusão por continuidade delitiva e formação de quadrilha.
O casal foi preso em abril de 2008 por decreto do juiz da 2ª Vara da Justiça Federal, Ricardo Sales. Cinco dias depois, os dois foram libertados por determinação da 3ª Turma de desembargadores do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília.
A Operação Albatroz, comandada pela Polícia Federal, foi deflagrada no dia 11 de agosto de 2004 e investigou o desvio de R$ 500 milhões dos cofres públicos do Amazonas, por meio de licitações fraudulentas que envolviam empresas fictícias.
Na ocasião da operação, 20 pessoas foram presas. Durante as investigações do caso, Cordeiro foi apontado como chefe da quadrilha e teve o mandato cassado pela Assembleia Legislativa do Amazonas por quebra de decoro parlamentar. Na casa dele, foram apreendidos R$ 600 mil em dinheiro e mais um título ao portador no valor de R$ 1,5 milhão.
Amigo fiel
Lamentando a perda, o deputado estadual Adjuto Afonso, amigo de Cordeirinho como era conhecido pela intimidade, ressaltou a boa pessoa que era o ex-parlamentar, segundo ele “um amigo com O maiúsculo”.
“ O Antônio Cordeirinho, como era chamado pelos ais íntimos, era um cidadão simples, um amigo e mais que isso um grande ser humano”, disse Adjuto Afonso
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