Minha Casa Minha Vida deverá ter nova faixa de renda

A proposta é criar uma faixa que beneficie moradores dos grandes centros
A proposta é criar uma faixa que beneficie moradores dos grandes centros
A proposta é criar uma faixa que beneficie moradores dos grandes centros

Brasília – O governo começará a discutir com as construtoras, na próxima semana, as regras da terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida.

“Já está definido que serão 3 milhões de unidades, mas agora vamos discutir a distribuição disso no tempo, no território, por faixa de renda”, disse ao jornal “O Estado de S. Paulo” o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Ele acrescentou que serão ouvidos os movimentos sociais.

Para essa nova fase, o governo deverá acolher uma sugestão apresentada pelas empresas, de criar uma faixa de classificação intermediária entre a 1 (com renda familiar de até R$ 1.600) e a 2 (renda entre R$ 1.600 e R$ 3.275).

Segundo o ministro, há famílias com renda pouco acima do limite de corte que têm dificuldade em arcar com as condições da faixa 2.

A proposta do setor é criar uma faixa, batizada de “1,5”, que iria de R$ 1.500 até R$ 2.200. Ela beneficiaria, sobretudo, moradores de grandes cidades.

Essa faixa intermediária permitiria ao governo reduzir o gasto com o subsídio hoje destinado à faixa 1, que somou R$ 80,1 bilhões desde o início do programa. “Por outro lado, vamos aumentar o subsídio para as famílias que antes iriam para a faixa 2”, observou o ministro.

A nova fase do programa faz parte da agenda de retomada do crescimento, que está sendo chamada no Planalto de “segunda fase do ajuste fiscal.” Ela mostra como o País voltará a ativar a economia após os sacrifícios da primeira fase, que ainda está em curso. “É uma sequência natural”, disse Barbosa. (Exame.com)

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