Mesmo pressionado, Maranhão avisa que não renunciará

Após a burrada que fez, Maranhão, mesmo pressionado, avisa que não renunciará

 

Após a burrada que fez, Maranhão, mesmo pressionado, avisa que não renunciará
Após a burrada que fez, Maranhão, mesmo pressionado, avisa que não renunciará

Brasilia – Apesar da pressão para que deixe o cargo, o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), afirmou, nesta sexta-feira (13), que não vai renunciar. “Vamos ajudar a governar nosso País”, disse o parlamentar a repórteres ao chegar à Casa. 

O deputado, que substitui Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência desde que o peemedebista foi afastado por decisão do Supremo Tribunal Federal, tem visto sua posição no Congresso Nacional ameaçada desde que anulou a sessão plenária que admitiu o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, em 17 de abril.

A decisão foi anunciada quase um mês após a votação da Câmara e exatamente dois dias antes de o plenário do Senado votar a favor da abertura de processo e do consequente afastamento de Dilma da Presidência. Na ocasião, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-RJ), ignorou a medida e deu prosseguimento aos trabalhos para agilizar o impeachment.

Maranhão argumentava que os partidos não poderiam ter orientado a votação; que os deputados não poderiam ter anunciado os seus votos previamente; e que a defesa da presidente não poderia ter deixado de falar por último antes da votação do impeachment.

O deputado explicou que o objetivo da medida era sanar vícios do processo de impeachment que, no futuro, poderiam se mostrar insanáveis. Alvo de críticas, ele recuou da decisão na noite de segunda-feira (9), horas depois de anunciá-la.

Na terça (10), os titulares da Mesa Diretora da Câmara pediram, por unanimidade, a renúncia de Maranhão do cargo de 1º vice-presidente da Casa. Também foi proposto como alternativa o afastamento temporário do mandato – e, consequentemente, da 1ª vice-presidência – por 120 dias, não prorrogáveis.

Se Maranhão renunciasse, haveria novas eleições para o cargo de 1º vice-presidente da Câmara em cinco sessões. Segundo a Secretaria Geral da Mesa, a função cabe ao PP ou a outro partido do bloco que a legenda integrava no início desta legislatura – PMDB, PTB, DEM, PRB, SD, PSC, PHS, PTN, PMN, PRP, PSDC, PEN e PRTB.

Se o parlamentar se licenciasse por 120 dias, o 2º vice-presidente, deputado Giacobo (PR-PR), assumiria a presidência interina da Câmara no período.

Amazonianarede-Agencia Brasil

 

 

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