Melo analisa da crise econômica, queda na arrecadação do Estado e fala em novos cortes

Em entrevista ao Bom Dia Amazonas, o gov. José Melo, fes um ligeiro balanço da administração e deu ênfase ao problemas causados pela crise econômica.
Em entrevista ao Bom Dia Amazonas, o gov. José Melo, fes um ligeiro balanço da administração e deu  ênfase  ao problemas causados pela crise econômica.
Em entrevista ao Bom Dia Amazonas, o gov. José Melo, fes um ligeiro balanço da administração e deu ênfase ao problemas causados pela crise econômica.

Amazonas – Numa entrevista de aproximadamente 10 minutos no Bom Dia Amazonas, da Rede Amazônica de televisão, o governador José Melo, falou da crise econômica nacional, que atinge fortemente o Amazonas, falou de cortes para equilibras a situação com a contenção  de gatos, mostrou as prioridades do Governo  e deu ênfase a queda de arrecadação no primeiro semestre que chega a cada dos R$ 300 milhões.

O Amazonas apresentou queda na arrecadação nos primeiros seis meses do ano. O Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) caiu em R$ 433 milhões entre janeiro e junho. A informação é do governador José Melo, que disse ainda trabalhar em um novo plano de contenção para equilibrar as finanças do estado em meio à crise econômica do país. O valor real da queda da arrecadação chega a R$ 300 milhões. Segundo Melo, empréstimos obtidos no ano passado têm representado um “conforto” ao andamento das obras na capital.

Melo afirmou que as primeiras medidas tomadas pelo poder executivo não foram suficientes para conter gastos previstos no cronograma da gestão. Ele destacou ainda que a situação se agravou com a greve da Suframa. Nesta etapa, a meta é cortar gastos em cerca de R$ 600 milhões.

A Crise

“[A crise] Isso fez com que a arrecadação do estado tivesse uma queda brutal, sobretudo no imposto mais importante que é o ICMS. A nossa situação não ficou pior porque o comércio reagiu de forma positiva e o segmento de serviços também, mas ficamos aí com algo em torno de R$ 300 milhões de queda na arrecadação. Isso nos impôs uma reforma no começo do ano que a gente imaginava que iria dar certo. Com o balanço de junho, verificamos que não foi suficiente porque a crise se agravou, e agora estamos fazendo uma nova reforma para reduzir custos”, disse.

De acordo com a Secretaria Estado da Fazenda do Amazonas (Sefaz-AM), redução da arrecadação do ICMS correspondeu a uma perda de 5,8% em relação ao contabilizado em igual período de 2014, registrada principalmente pela queda da atividade industrial.

A proposta de reforma administrativa estadual estabeleceu redução no número de secretarias e extinção de 702 cargos comissionados. Nesta etapa de ajustes, o governador descartou cortes de pessoal e extinção ou junção de secretarias. Melo disse ainda que deve voltar a discutir as metas com as secretarias em setembro.

Obras

Apesar da crise, Melo afirma que há um “conforto” em relação a empréstimos obtidos no ano passado e que estão sendo aplicados este ano, segundo ele. O governador disse que algumas obras em andamento no estado devem ser concluídas até o final deste ano, entre elas a primeira fase da rodovia AM 070 e do primeiro trecho da Avenida das Flores.

“Se de um lado estamos tendo problemas para a manutenção do estado com receita própria, de outro, o Amazonas, diferentemente do restante do Brasil, tem um certo conforto de poder ter investimentos na ordem de mais de R$ 1 bilhão em um ano de crise”, declarou.

Melo diz ainda que ainda está prevista a inauguração, até março, do Hospital da Zona Norte, com 300 leitos, além de 12 escolas de tempo integral, sendo dez no interior.

“Estaremos também iniciando os hospitais de Anori e de Manacapuru. Concluiremos o hospital do Matupi, teremos concluídos alguns DIPs (Distritos Integrados de Polícia) que estão sendo concluídos aqui na cidade de Manaus. Várias estradas vicinais que estão em obras que também teremos a sua conclusão”, disse.

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