Manifestação interrompe sessão no Senado sobre MPs do ajuste fiscal

Manifestantes, interrompem votação no Senado do ajuste fiscal
Manifestantes, interrompem votação no Senado do ajuste fiscal
Manifestantes, interrompem votação no Senado do ajuste fiscal

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), suspendeu nesta terça-feira (26) a sessão destinada à votação das medidas provisórias de ajuste fiscal. A suspensão se deu por conta de manifestações de integrantes da Força Sindical. Cerca de dez minutos depois, a sessão foi retomada.

Enquanto o senador José Agripino (DEM-RN) falava na tribuna, os sindicalistas começaram a gritar nas galerias usando máscaras com a imagem da presidente Dilma Rousseff com chifres. Além das máscaras, os manifestantes cantaram o hino nacional e gritaram “Fora, PT”.

Imediatamente, Renan determinou a suspensão da sessão até que a segurança do Senado retirasse os manifestantes. Depois, o peemedebista voltou atrás e permitiu a presença dos sindicalistas, contanto que eles permanecessem em silêncio durante a discussão.

Sessão A sessão desta terça começou por volta das 16h30. Antes, Renan já havia anunciado que colocaria primeiro em votação a MP 665, que muda regras para o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso. Em seguida, será colocada em votação a MP 664, que altera critérios para o acesso à pensão por morte.

Antes do início da sessão, os líderes partidários se reuniram com o presidente do Senado para tentar um acordo sobre o procedimento da votação dos textos. A ideia era definir se o plenário votaria destaques (alterações) ao texto original separadamente ou em bloco, o que aceleraria o processo.

Logo no início da sessão, o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO) apresentou diversos requerimentos para votar separadamente cada emenda incluída ao texto original na Câmara. A estratégia da oposição é obstruir a votação e, assim, retardar ao máximo a análise do texto.

Até a última atualização desta reportagem, os senadores haviam discutido o texto e votado a admissibilidade da MP 665 – ou seja, se a matéria é constitucional e respeita os critérios de relevância e urgência. A constitucionalidade da matéria foi aprovada por 36 votos a 32.

Votaram contra a constitucionalidade da MP 11 senadores da base aliada. Entre eles, três petistas. São eles: Walter Pinheiro (PT-BA), Paulo Paim (PT-RS), Lindbergh Farias (PT-RJ), Renan Calheiros (PMDB-AL), Roberto Requião (PMDB-PR), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Reguffe (PDT-DF), Cristovam Buarque (PDT-DF), Fernando Collor (PTB-AL), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Magno Malta (PR-ES).

 

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