Manaus tem confirmados 1,5 mil casos de zika vírus

O mosquito tranmissor

 

O mosquito tranmissor
O mosquito transmissor

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) divulgou nesta quinta-feira (16), os números do 46º Informe Epidemiológico, com a atualização dos dados sobre o vírus zika em Manaus.

De acordo com o documento, foram notificados até o último dia 14 de junho, 1.512 casos confirmados da doença e descartados 2.354 casos suspeitos. Outros 950 casos encontram-se em investigação no momento.

O informe mostra ainda que, entre as mulheres grávidas, que representam um grupo de atenção prioritária por conta do risco de microcefalia em bebês cujas mães foram expostas ao vírus, o número de casos suspeitos de zika chega a 937. Deste total, 257 foram confirmados, 481 foram descartados e 199 ainda estão em investigação.

O secretário municipal de saúde, Homero de Miranda Leão Neto, destaca que a vigilância em relação às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, principalmente a infecção por zika, são feitas de modo permanente. “Continuamos em alerta, colocando em prática estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e acompanhamento epidemiológico, com a meta de reduzir os riscos, o adoecimento e as consequências mais graves que, no caso do zika vírus, referem-se à ocorrência de microcefalia”.

Manaus tem atualmente 18 casos suspeitos de microcefalia. Apenas um dos casos teve relação confirmada com o zika vírus, sendo o de um bebê cuja mãe relatou ter adquirido a doença em Boa Vista (RR). Dos demais casos suspeitos registrados pela Semsa, quatro não têm relação com o zika, quatro foram descartados e nove permanecem em investigação.

Até o momento, a secretaria recebeu 4.893 denúncias de focos do mosquito por meio do Disque Saúde (0800 280 8 280) e 4.519 locais já foram vistoriados pelos agentes de endemias e pelos drones, equipamento de sobrevoo usado para identificar remotamente locais considerados de risco.

Para auxiliar o poder público nas ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chinkungunya e zika vírus, 1.689 brigadas contra o mosquito já foram implantadas, com a formação de 8.902 voluntários contra o mosquito.

“A formação de ‘brigadistas’ contra a dengue viabiliza a participação ativa e qualificada da população nas ações de controle do Aedes em bairros, no interior das casas e nos locais de trabalho, incluindo o serviço público, a indústria e o comércio”, diz o secretário, ressaltando que as denúncias de locais com acúmulo de água, potenciais criadouros do mosquito vetor, feitas pelo 0800, têm sido um importante norteador de ações pontuais das equipes de vigilância. “A população tem ajudado a secretaria a reduzir as condições favoráveis à proliferação do Aedes”, acrescentou.

A Vigilância Sanitária e os fiscais do órgão já inspecionaram 1.386 locais e autuaram 111 imóveis e terrenos com alto risco de criadouros.

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