Mais uma fraude descoberta em Iraduba agora, no Minha Casa, Minha Vida

Prefeita em exercício de Iranduba, se depara com mais uma fraude no muncípio

 

Prefeita em exercício de Iranduba, se depara com mais uma fraude no muncípio
Prefeita em exercício de Iranduba, se depara com mais uma fraude no muncípio

Iranduba, AM – O município de Iranduba, na Região Metropolitana de Manaus, continua rendendo manchetes nas mídias em relação a fraudes e corrupção no município. Agora, a prefeita em exercício, Madalena de Jesus (PTB), informou, ontem, que identificou 51 beneficiários irregulares no programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, no município.

De acordo com ela, as irregularidades foram identificadas após vistoria feita pelo Executivo municipal em documentos dos beneficiários do programa. Entre as irregularidades estão a ausência do pagamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Os contratos foram reavaliados pela Caixa Econômica Federal e cancelados.

“Com esse recadastramento, vamos poder ver as pessoas que acumulam cargos, possíveis funcionários-fantasmas e colocar todos no quadro da prefeitura como tem que ser”, disse Madalena de Jesus.

A prefeitura informou que licitações, termos de aluguéis e contratos de funcionários ainda estão sendo analisados, minuciosamente, pela Procuradoria Geral de Iranduba, em parceria com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), para identificar outras irregularidades.

Madalena de Jesus disse que todos os contratos firmados pelo prefeito afastado, Xinaik Medeiros (Pros), que tinham prazo de vigência até dezembro de 2014, foram encerrados.

O chefe da Casa Civil de Iranduba, Ednor Pacheco, afirmou que algumas obras e alguns contratos foram revistos a pedido do MPE-AM. Entre eles estão contratos de aluguéis e também de trabalhos que foram cancelados.

Agora, as fraudes atinge o programa MInha Casa, Minha Vida
Agora, as fraudes atinge o programa MInha Casa, Minha Vida

“Entre os contratos estão todos os (de serviços) das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), o da feira (construção da feira), da Vila Amazonas, obras de quadras (de esportes), além de todos os contratos de convênios federais que foram cancelados. Nessas obras encontramos faturas pagas sem que o trabalho tivesse sido executado”, disse Pacheco.

Segundo o procurador-geral do município, Gerson Fernandes, a administração está tentando se reerguer.

“Tem muito trabalho para ser feito, muitas análises em termos de documentos e, gradativamente, vamos fazendo para dar uma resposta (à sociedade)”, disse o procurador.

Amazonianarede-PMI

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