Manaus, AM – Em cinco dias de trabalho intenso, que envolveu servidores da Prefeitura e Manaus, Governo do Estado e militares das Forças Armadas, a ‘Operação Zika Zero’ visitou 182.353 imóveis e conseguiu atuar efetivamente em 121.812, o que equivale a 66,80% do total de imóveis considerados existentes no município.
A conclusão da terceira etapa da mobilização nacional de combate ao Aedes Aegypti realizada em Manaus no dia 13 e continuada de 15 a 18 de fevereiro, foi avaliada pelo secretário municipal de Saúde, Homero de Miranda Leão Neto, e pelo presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Bernardino Albuquerque, como positiva, com destaque para a participação intensa das Forças Armadas.
“A participação das Forças Armadas somou e criou uma maior dinâmica às ações que iniciamos em dezembro de 2015”, observou o secretário de Saúde, Homero de Miranda Leão. Para ele, medidas como o Decreto de Estado de Emergência pelo prefeito Artur Neto, em dezembro passado, e a reestruturação do Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs), no início de janeiro de 2016, foram estruturantes no combate ao mosquito e controle da dengue, febre chikugunya e, especialmente, ao zika vírus.
Os números da megaoperação na cidade de Manaus e no Amazonas foram divulgados na tarde desta sexta-feira, 19, pelos gestores públicos em videoconferência coordenada por técnicos do Ministério da Saúde, a partir da Sala Nacional de Situação, no Distrito Federal, em Brasília.
Na megaoperação desenvolvida pelos agentes de endemias e militares, um obstáculo a ser vencido são os imóveis fechados. Segundo os dados divulgados, a ação registrou 55.182 imóveis fechados, o que representa 30,26% do total visitado. Também houve recusa no acesso das equipes, que atingiu percentual de 2,94%, referente a 5.359 imóveis visitados.
Manutenção das ações
Para manutenção com qualidade das ações, que agora entram em sua quarta etapa, o secretário Homero de Miranda Leão, lembrou aos técnicos do Ministério da Saúde, a importância do financiamento. Em seguida e de forma direta obteve como resposta que, para as ações de controle ao Aedes Aegypti, não faltarão recursos do Governo Federal.
Presidente da Fundação de Vigilância em Saúde, Bernardino Albuquerque destacou a participação da população como elemento importante para o sucesso das ações até então desenvolvidas, e as articulações com outros órgãos e entidades da sociedade.
“Neste aspecto está marcada para próxima semana, uma reunião com a direção do Banco do Brasil, em Manaus. A Caixa Econômica também fará parte dessa cruzada contra o mosquito, assim como os Correios, que já estão em plena atividade à serviço da sociedade”, disse o presidente da FVS.
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