Mãe de 65 anos e quadrigêmeos passam bem em Berlim

Os quadrigêmeos nasceram por cesariana no dia 19 de maio
Os quadrigêmeos nasceram por cesariana no dia 19 de maio
Os quadrigêmeos nasceram por cesariana no dia 19 de maio

A alemã de 65 anos que deu à luz quadrigêmeos passa bem, assim como os bebês, afirmaram os médicos responsáveis pelo parto nesta quarta-feira (27/05) em Berlim. As crianças, porém, ainda necessitam de cuidados especiais.

Os quadrigêmeos vieram ao mundo por cesariana no dia 19 de maio, cerca de 15 semanas mais cedo do que o normal. “Dois dos bebês respiram normalmente, os outros dois ainda precisam da ajuda de aparelhos”, disse o médico Christoph Bührer, diretor da clínica de neonatologia do hospital berlinense Charité.

“Os bebês precisam de muita atenção e tratamento intensivo”, acrescentou Bührer. Um prognóstico é difícil, e os riscos de danos permanentes ou de atrasos no desenvolvimento são grandes. Mas os bebês já recebem uma coisa importante: leite materno, a conta-gotas e por sonda alimentar.

Neeta, Dries, Bence e Fjonn nasceram prematuros, após a mãe, a professora berlinense Annegret, sentir dores na 26ª semana de gestação. Eles pesam de 655 a 960 gramas e medem somente de 30 a 35 centímetros.

Segundo os médicos, o estado de saúde da mãe é bom. “Ela também está passando bem. Ela não se encontra mais na unidade de terapia intensiva e visita os bebês todos os dias”, disse Wolfgang Henrich, diretor da clínica de obstetrícia.

A sexagenária já tem 13 filhos de cinco pais e já havia sido notícia há dez anos, quando deu à luz seu 13º filho, aos 55 anos de idade. De forma geral, no entanto, a gravidez transcorreu sem grandes problemas. E a produção de leite ocorre sem a ajuda de hormônios, o que não é normal nessa idade.

A decisão de Annegret de assumir novamente uma gravidez foi criticada por médicos, que alertaram sobre os riscos tanto para a mãe quanto para os bebês. “O risco para a saúde é muito maior numa gravidez múltipla, pois aumenta o perigo de pressão alta, diabetes gestacional ou trombose”, explicou Heinrich.

Segundo a imprensa alemã, a sexagenária recebeu embriões formados por espermatozóides e óvulos obtidos na Ucrânia. DEUTSCHE WELLE

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