Porto Velho – O ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), afastado do cargo por suspeita de corrupção em novembro do ano passado, foi preso às 06:00hs da manhã desta terça-feira.
O ex-vereador e candidato derrotado a prefeito nas últimas eleições, Mário Sérgio (PMN) também estão presos no mesmo instante. A secretaria de Segurança de Rondônia também confirmou a prisão do diretor administrativo e financeiro da Emdur, Wilson Lopes, apontado como delator de todo o esquema em Rondônia.
Outras duas prisões foram realizadas por volta das 08:30hs (hora local): a do empresário Sílvio Jorge Barroso de Souza, que atua no aluguel de máquinas pesadas, e seu segurança, Edson penha Ribeiro Filho, que é poilicial militar. Ao todp, 80 policiais civil foram envolvidos na chamada Operação Luminus, desencadeada pelo Ministério Público em 12 estados. Doze mandados de busca e apreensão estão sendo cumprido em escritórios de contabilidade, de advocacia, residências e empresas de Porto Velho, suspeitas de envolvimento em obras superfaturadas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, fraudes em licitações e outras irregularidades em contratos com empresas fantasma.
Roberto Sobrinho e Mário Sérgio foram presos em casa. Eles fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) antes de serem encaminhados ao presídio da cidade. Mário Sérgio presidiu a Empresa Municipal de Urbanização (Emdur), alvo de uma CPI na Câmara de Vereadores que apontou o ex-gestor como principal envolvido no desvio de R$ 15 milhões em 2010.
O diretor-geral de Polícia Civil adjunto, Osmar Silva, informou que “esta investigação não tem nada a ver com as prisões realizadas na cidade”.
O procurador-geral de Justiça de Rondônia, Hewerton Aguiar, que coordena a operação em 12 estados, informou que “todos os mandados de prisão foram cumpridos e este trabalho tem o objetivo de apurar o desvio de R$ 1,1 bilhão dos cofres públicos”. O procurador informa que a Operação Luminus se alinha á Meta 18 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que orienta o combate à improbidade administrativa e a corrupção.
Fonte – Estadão do Norte