Lixo atrai urubus para a orla de Macapá

(Foto: Divulgação)

Um dos principais cartões postais da capital está ameaçado pela destinação incorreta e consequente acumulo de lixo na orla de Macapá.

O corredor turístico onde estão a Fortaleza de São José de Macapá, Casa do Artesão, quiosques com bares e restaurantes, além do trapiche Eliezer Levy, está servindo como uma lixeira a céu aberto.

Nas primeiras horas da manhã é possível ver o lixo produzido na noite anterior espalhado desde o canal da Mendonça Júnior até a avenida Coriolano Jucá, próximo à residência oficial do governo. Donos de empreendimentos naquela região, que compreende ainda a Praça do Coco, dizem que faltam lixeiras para acondicionar o lixo recolhido por eles.

As sacolas com restos de comidas e outros produtos são deixadas em cima das calçadas ou amontoadas nas esquinas, como nesse flagrante onde o lixo está à beira do canal da Mendonça Júnior. Urubus dominam a área afugentando quem utiliza o mesmo espaço para as caminhadas matutinas.

O secretário municipal de Manutenção Urbanística, José Mont’Alverne, reconhece a deficiência do sistema. “Temos uma coleta de lixo diferenciada para aquela região, no entanto, os próprios donos de bares e restaurantes não acompanham esse cronograma colocando o lixo nas calçadas em horários impróprios”, declarou.

Mont’Alverne disse que uma das medias emergências para conter o problema é a implantação de contêineres com tampa. “Esses contêineres com tampas serão colocados em pontos estratégicos daquela área. Cada dono de quiosque terá uma cópia da chave. Assim, os depósitos serão utilizados exclusivamente para o lixo produzido naqueles espaços”, revela o secretário.

Um ajuste de conduta deverá ser firmado entre município e os locatários. Mont’Alverne também afirmou que vai apurar denúncias como a de que alguns vendedores de batata da Praça do Coco estariam jogando o óleo já inservível dentro do rio Amazonas. “Caso isso esteja acontecendo as medidas administrativas serão tomadas, além da criminal, já que configura crime ambiental”, concluiu.

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