
O juiz Luís Carlos Valois, que participou da negociação para o fim da rebelião que terminou na morte de 56 presidiários, diz que recebe ameaças de morte desde que o jornal Estadão noticiou que ele foi alvo de investigação da Polícia Federal por suspeita de ligação com a facção Família do Norte. “Agora recebo ameaças de morte da suposta outra facção, por causa da matéria covardemente escrita, sem sequer citar o que falei. Estadão covarde”, escreveu o juiz no Facebook.
Malhado na imprensa nacional, Valois foi defendido em nota ontem pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). No texto, a Associação classificou de irresponsáveis as ilações sobre a conduta do juiz, feitas pelo jornal.
Segundo a AMB, Valois tem o respeito da magistratura amazonense e brasileira, e é alvo de acusações infundadas, que não condizem com a realidade e a seriedade do seu trabalho.
O Estadão fez referência ao mandado de busca e apreensão, cumprido no gabinete de Valois, na segunda fase da La Muralla, em junho de 2016, noticiado por A Crítica. O alvo principal da investigação da PF foi a FDN.