José Melo aceita Braga, como vice, em sua chapa ao Governo do Estado

(Foto: Valdo Leão)

Iranduba, EM – “Uma eleição não se faz sozinho, e no Amazonas, por exemplo, a soma de forças conta muito”, disse o vice-governador José Melo, ao comentar o assunto, durante visita às obras do Centro de Ensino de Tempo Integral (Ceti), no município de Iranduba, a 13 quilômetros de Manaus, no último fim de semana.

Melo disse, ainda, que está alinhavando as possibilidades de novas alianças partidárias, inclusive no Senado. Na linha de partida para a “corrida sucessória” no Estado, ele afirmou que não descarta o apoio integral de lideranças do PMDB no Amazonas e a ideia de ter Eduardo Braga (PMDB) como seu vice na chapa para concorrer ao pleito eleitoral deste ano.

Melo lembrou que o contexto histórico em relação aos peemedebistas não permite subterfúgios para criar qualquer tipo de deslize ou entrave político. Segundo ele, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), do qual faz parte, não faz distinção de alianças locais com os partidos da base nacional, o que abre a forte possibilidade da união se dar, em nível local, com legendas inclusive de oposição ao Governo Federal, como o PSDB e o PSB.
Melo considerou natural a tensão política nessa fase de definição das alianças, ao lembrar que “há quatro anos, quando fui convidado pelo governador Omar Aziz a ser seu vice, ocorreu algo semelhante. A diferença é que agora estou muito mais experiente. Além disso, uma eleição não se faz sozinho. No Amazonas, por exemplo, a soma de forças conta muito”.

Sobre essa questão, o deputado estadual Belarmino Lins (PMDB), um dos líderes da sigla no Estado, disse a um jornal local que quatro nomes já referendaram apoio à administração estadual, mesmo que o senador Eduardo Braga, atual presidente da legenda no Amazonas, seja aprovado nas convenções como o nome que vai representar o partido nas eleições deste ano.

“O PMDB faz parte de um arco de alianças de partidos que dá sustentação ao governo Omar Aziz aqui na Assembleia Legislativa. Desde o início, no meio, e chegaremos ao fim, dando essa sustentação política. A decisão de apoiar o governo estadual independe do pleito de 2014”, reforçou.

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