Ipem-AM irá fiscalizar 20 mil alimentos e produtos natalinos durante a operação “Boas Festas”

Ipem-AM

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Amazonianarede – Agecom

Manaus – Um total de 1.482 produtos de 33 estabelecimentos comerciais de Manaus foi periciado pelo Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM) no primeiro dia de realização da operação “Boas Festas”, iniciada nesta sexta-feira, 23 de novembro, e que se estenderá até o dia 14 de dezembro. Até o fim da fiscalização, 20 mil itens deverão passar por inspeção.

“A ideia é garantir que o consumidor não seja lesado”, observou o presidente do Ipem-AM, Márcio André Brito, destacando que a ação segue orientação do governador Omar Aziz de promover segurança e qualidade ao consumidor amazonense na hora das compras de fim de ano.

O presidente do Ipem-AM explicou que a inspeção visou a verificação de alimentos vendidos de forma fracionada ou medidos na ausência do consumidor (pré-medidos), além de luminárias natalinas e brinquedos. Em apenas um supermercado, na zona oeste, os fiscais do Ipem-AM flagraram irregularidade na mortadela. O produto estava sendo vendido com o valor taxado, sem informar o peso líquido do mesmo.

Todos os dias de vigência da operação, seis equipes de fiscais do Ipem-AM percorrerão estabelecimentos comerciais conferindo se o peso dos produtos pré-medidos corresponde ao valor declarado na embalagem. No caso dos produtos certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), como luminárias natalinas e brinquedos, os fiscais verificarão a existência do selo.

O presidente do Ipem-AM deu algumas orientações essenciais para o consumidor não ser lesado. “O consumidor que desconfiar da relação peso e valor do produto pode solicitar que o mesmo seja pesado novamente em sua presença”, disse. Ele acrescentou que os estabelecimentos que forem flagrados com irregularidades serão notificados e poderão sofrer multa que pode chegar até R$ 1,5 milhão.

O consumidor também pode registrar a ocorrência para a ouvidoria do Ipem, pelo telefone 0800 092 2020. Segundo Brito, a maior quantidade de irregularidade ainda ocorre com os produtos alimentícios. “A operação também tem cunho educativo. Cada ano que passa o número de irregularidades diminui”, comentou.

No ano passado, a mesma operação verificou 13 mil produtos, totalizando 12% de irregularidades.

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