Interdição do aeródromo municipal é tema de Audiência Pública em Humaitá

A suspensão das atividades do aeródromo do município de Humaitá (a 590 km de Manaus), no sul do Estado, foi tema de audiência pública realizada na última sexta-feira (24), na Câmara Municipal da cidade. A audiência foi requerida pelo deputado estadual Francisco Souza (PTN), que ficou sensibilizado com a situação do município em ter seu único aeródromo parcialmente fechado.

O debate contou a presença do prefeito de Humaitá, Herivaneo Seixas (PROS), do presidente da Câmara de Municipal, Paizinho (PROS), dos vereadores Ley Siqueira (PTN), Manoel Domingos (PSB), Alexandre Perote (PMN), João Aragão (PMDB), Samuel da Colônia (PSD), John Auler (PMN) e Ivo Dias (PTB), da população local, além de secretários municipais e representantes da Sefaz, Exército e Policia Militar.

O prefeito de Humaitá parabenizou o deputado Francisco Souza pela iniciativa em realizar a audiência, segundo ele, a cidade esta a mais de 2 anos sem aeródromo. “Esse debate é muito importante para somar forças na busca de soluções para esse embate. Atualmente, só temos o rio como ligação, e ele na enchente fica mais perigoso, precisamos dos voos para facilitar e ganhar tempo no deslocamento para a cidade”, disse Herivaneo.

Em 2 de Dezembro de 2016, a Portaria n° 3.136/2016 suspendeu as atividades do aeródromo, fechando ao tráfego aéreo, impedindo, por exemplo, as operações da Empresa Map Linhas Aéreas, que operacionalizava um voo semanal, Manaus–Humaitá e Humaitá- Manaus, com capacidade de atendimento de 32 passageiros por voo.

Segundo o vereador Ley Siqueira, a cidade está “ilhada”, pois a BR-319 ainda não esta em condições para trafegar como deveria. “É muito triste saber que nosso município esta sofrendo com esse descaso. Sem a estrada, Humaitá apenas tem a saída/entrada, via fluvial. Hoje nos unimos para buscar o culpado disso tudo”, falou o vereador.

O deputado Francisco Souza, idealizador da audiência, ressaltou que vai articular junto a Câmara dos deputados, em Brasília, para buscar soluções junto a Anac (Agencia Nacional de Aviação Civil),órgão que é responsável pelas atividades no aeródromo. “Essa audiência irá se tornar um documento na qual vamos poder cobrar das autoridades competentes a viabilização do aeródromo. Também vamos verificar de perto as ações do governo do estado, se já estão fazendo algo ou não, e cobrar se for o caso, para em fim solucionar esse problema”, declarou Souza.

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