Impeachment fatiado e Constituição rasgada

Jorn. Osny Araújo
Jorn. Osny Araújo

Acompanhei com muito interesse como jornalista  e como brasileiro, o desfecho do processo de impeachment, da então presidente afastada  Dilma Rousseff,  que chegou ao fim no Senado, com uma grande surpresa.

Quem  acompanha  a vida  política brasileira,  não tinha duvida da queda de Dilma, o que ninguém esperava era que em uma sessão do Senado, presidida, pelo também presidente do Supremo Tribunal Federal, que a nossa Constituição, a chamada Constituição cidadã, por Ulisses Guimarães, tivesse uma pagina rasgada por um ilustre magistrado, com a ajuda de um político de carteirinha,  o presidente do Senado Renan Calheiros, do PMDB.

Rasgada sim. O Senado aprova o impeachment de Dilma por 61 votos á 20 e de acordo  com a Constituição, que foi desrespeitada, ou melhor rasgada pelo ilustre presidente do STF, que legalmente presidio a  histórica sessão do segundo impeachment,  no Senado Federal.  Ao arrepio da lei, a condenada por irregularidades criminosas no Governo do Brasil, fica apta a continuar circulando pela vida publica brasileira,  mesmo com o Senado reconhecendo a sua incapacidade administrativa, e dessa forma poderá, quem sabe assumir outro cago e destruir tudo sua a sua arrogância, falta de competência e dialogo.

Especula-se que essa trama, foi toda discutida e arquitetado num jantar na residência  do senador Renan Calheiros, que na sessão. comandou  esse rasgo na Constituição, quando liderou os peemedebista s,, que votaram pelo impeachment e mais tarde, votaram para manter os direitos políticos presidente  cassada.  Isso, só foi possível porque a mesa, fatiou a votação, tudo par dar esse  salva-conduta a política que  teve o mandato constitucionalmente cassado por ter cometido crime de responsabilidade e de ter baixado decretos sem a autorização do Congresso Nacional.

 A Defesa de Dilma que já recorre já justiça par anular o impeachment, alegando irregularidade, taxando o ato de golpe, com arrogância, num ligeiro pronunciamento a nação, a ex-presiente cassada, após a posse definitiva de Temer, prometeu trabalhar  e muito contra o Brasil  e os brasileiros, afirmando que o PT e seus aliados, farão uma oposição dura e sistemática ao “Governo golpista”, como ela considera Temer,  na cartilha dos derrotados por isso,  todos os projetos que forem encaminhados pelo executivo, sejam bons ou maus  para o pais, terão  essa firme oposição e o Brasil que se dane para sair do buraco empurrado por Dilma e a turma do PT por 13 anos.

Não estou aqui defendendo  Temer, por mim ele não seria presidente, mas está melhor do que com Dilma e a turma do PT, mas defendo o Brasil e o seu povo, que não são propriedadee de um partido político ideológico e rancoroso  que faz manobras e manifestações para  dividir o país, esquecendo que somos um só pais e brasileiros.

Sei que Temer vai enfrentar grandes desafios, nesse curto período de governo, para consertar tudo o que Dilma e o PT deixaram de errado, como falta de empregos, recessão, inflação, uma grande crise econômica e política e para isso, deverá ter todo cuidado com o seu próprio partido, o PMDB, que parece ser mesmo um partido, fragmentado, ou melhor partido, partido  e a prova disso é que agora, chega ai Poder, já tem partidários contra o presidente Temer, que e do mesmo partido.  Coisas do PMDB.

Essa oposição prometida por Dilma, já começa a ganhar as ruas, com baderna e arruaças, coisas que os militantes do PT fazem e muito bem e em várias capitais, já contabilizam prejuízos com as arruaças dos revoltados contra aprovação constitucional do impeachment.

Mesmo demonstrando uma aparente calma, as coisas não estão bem assim nos pais, após o impeachment.  A defesa de Dilma, que chama o processo de golpe, já entrou na Justiça para anular o ocorrido e certamente os favoráveis ao impeachment e contrários a manutenção dos direitos políticos de Dilma, também deverão recorrer a Justiça, para restabelecer o que foi rasgado da Constituição, onde garante que quem tem o mandato politio caçado, também, fica sem os direitos por oito anos, isso está na Constituição que o Senado tirou com uma simples votação, presidida pelo ministro presidente do Supremo Tribunal Federal, o guardião maior da Constituição. Que o G.`.A.´.D.`.U.`., o Senhor de todos os mundos, abençoe o Brasil e os brasileiros.

Osny Araújo é jornalista e analista político.

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