Manaus – O Clube de Dirigentes Lojistas de Manaus ( CDLM), na palavra do seu presidente Ralph Assayg, está seriamente preocupado com a situação do comercio manauara, em função do desabastecimento que já começa a aparecer em várias lojas, motivado pela demorada greve do servidores da Suframa, que lutam por melhores salários e condições de trabalho.
Para Assayag, o risco do desabastecimento ronda a principal capital da Região Norte do país. O alerta foi feito nesta terça-feira (30), pelo presidente do Clube de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-M), empresário Ralph Assayag.
De acordo com o empresário, a capital amazonense corre o risco de desabastecimento pela primeira vez, na história das greves dos servidores Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), caso a paralisação continue.
Apreensivo com a contínua queda na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que ameaça a economia do Estado, o governador José Melo (PROS) determinou a volta dos fiscais da Secretaria da Fazenda (Sefaz-AM) às atividades temporárias de desembaraço de mercadorias, em substituição aos servidores da SUFRAMA, que entraram, hoje, no 41º dia de paralisação.
Segundo o governador, somente no mês de junho, o Estado amargou queda de 8% na arrecadação. No acumulado, a economia amazonense já registra mais de R$ 300 milhões em prejuízos causados pela retenção de mercadorias.
Os servidores da SUFRAMA estão de braços cruzados desde que a presidente Dilma Rousseff (PT) vetou um artigo da Medida Provisória (MP) 660/2014, que reestruturava a carreira e equiparava os salários dos servidores da SUFRAMA aos dos outros servidores do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
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