Amazonas Com o objetivo de fornecer informações essenciais para a próxima administração Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a presidente Graça Figueiredo entregou o relatório de sua gestão ao presidente eleito, desembargador Flávio Pascarelli, que recebeu o volume de 700 páginas e repassou à comissão de transição, presidida pelos desembargadores Nélia Caminha e João Simões.
Também compôs a comissão de transição a Secretária Administrativa. Maria Zulena Matos, representando a administração Graça Figueiredo, e o servidor Eduardo Martins de Souza.
De acordo com a presidente, o Relatório de Gestão apresenta as principais realizações de sua administração no biênio 2014-2016. Ele sintetiza as ações realizadas por todos os setores do TJAM, além de apresentar os resultados alcançados na prestação jurisdicional e na execução de obras físicas na estrutura das comarcas do interior e da capital.
— Estamos repassando ao desembargador Flávio Pascarelli as informações de como encontramos e como estamos deixando a presidência do TJAM – disse a presidente, observando que a medida atende a Resolução nº 95 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a transição dos cargos de direção nos órgãos do Poder Judiciário.
Só falará depois
Ao receber o relatório, o desembargador Flávio Pascarelli disse que somente depois de conhecer o conteúdo do relatório poderá falar sobre seu plano de gestão e das ações estratégicas que deverá adotar no Judiciário para o Biênio 2016-2018.
— Vejo esta transição com tranquilidade, pois há transparência nas relações entre a administração atual e a que está entrando. Estou em contato permanente com a desembargadora Graça e ela está colocando tudo à disposição da nova direção –, avaliou Flávio Pascarelli, que assume a presidência da Corte de Justiça no próximo dia 2 de julho.
Perguntado se pretende fazer mudanças na administração logo nos primeiros meses que assumir, o desembargador respondeu que a “pergunta é recorrente”, mas que só poderá falar sobre isso depois que tiver o relatório do seu grupo de transição.
— Como é administrar um poder em meio a uma crise que vem afetando a todos os poderes, indistintamente? – perguntou o repórter.
— É muito mais difícil e não tem como dizer diferente. Mas, com a colaboração dos juízes e servidores, poderemos ter resultados positivos apesar da crise. Aliás, um bom administrador se mostra em meio a crise – respondeu o presidente eleito.
Amazonianarde-Ascom/Tjam
