
(Fonte: Lancenet)
Gilson Kleina está aliviado, realizado e muito mais leve. Afinal ele mesmo havia dito que “tiraria um Palestra Itália das costas” com o acesso.
E o momento que ele tanto esperava desde aquele 18 de novembro do ano passado, data da queda, chegou neste sábado. Agora, pode bater no peito e dizer que recolocou o Palmeiras na Série A.
O sujeito boa praça, simpático e extremamente simples formou uma família que recolocou o Alviverde na Primeira Divisão. Pergunte a qualquer jogador do elenco que a resposta será a mesma: Kleina foi o grande responsável por formar um time que começou 2013 destruído e chega na reta final com o maior objetivo alcançado com sobras.
O treinador teve erros e (muito mais) acertos. Se nas outras competições houve eliminações, a Série B chegou a ser até fácil. Também graças ao trabalho dele, que ajudou a fazer com que ficasse assim. Subir faltando seis rodadas comprova isso.
Com quedas em quatro mata-matas (Sul-Americana, Paulistão, Libertadores e Copa do Brasil), além do rebaixamento no ano passado, o acesso foi a primeira grande conquista dele no clube. Agora, ele o treinador tem 76 jogos, com 38 vitórias, 17 empates e 21 derrotas, com aproveitamento de 57,4%.
Objetivo alcançado, é hora de olhar para o futuro. Mas Gilson Kleina não sabe para qual direção. O contrato vai até dezembro e ainda não houve nenhuma conversa por uma renovação ou não do vínculo. Nobre avisou depois do jogo que iniciará a discussão nesta semana.
Parte da diretoria defende a permanência dele. A tendência é que só haja uma troca por um técnico visto pela cúpula como acima de Kleina. Abel Braga, Cuca, Dorival Junior e Marcelo Bielsa têm esse status dentro dos alvos “possíveis”. Já Vanderlei Luxemburgo não faz parte dos planos da direção do Alviverde.
A vontade dele, obviamente, é permanecer, mesmo com a chateação por ainda não ter sido procurado. E esse é o desejo de todo o elenco, que o defende até o fim, pela forma de trabalho e pelo que fizeram juntos.
Na última sexta, Kleina citou Roberto Carlos ao dizer que “se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”. Neste sábado, com certeza, foi a emoção que nunca mais esquecerá.