Geraldo Alckmin vira réu e Justiça pede bloqueio de bens por caso Odebrecht

O ex-governado de SP, Geraldo Alckmin vira réu e Justiça pede bloqueio de bens por caso Odebrecht

Processo envolve supostos repasses irregulares da empreiteira para a campanha de 2014, na qual Alckmin foi reeleito governador

São Paulo – A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de bens do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB).

A denúncia de improbidade administrativa é parte de uma investigação que envolve  supostos repasses da Odebrecht para a campanha de 2014, na qual Alckmin foi reeleito governador. O valor seria de 7,8 milhões de reais.

De acordo com o Ministério Público, a Odebrecht escolheu para aquelas eleições governadores e deputados que favorecessem a empresa em eventuais licitações, contratos de obras públicas e PPPs. A contrapartida viria por doações irregulares.

Responsáveis pelas negociações

nO responsável pela negociação, segundo os delatores, era Marco Monteiro Junior, então diretor da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. No caso de Alckmin e de Monteiro, o total bloqueado soma 9,9 milhões.

A decisão é do juiz Alberto Alonso Munoz, da 13ª Vara de Fazenda Pública do Estado de São Paulo.

“A empresa requerida buscaria, assim, manter-se no projeto de concessões e privatizações do Estado de São Paulo, de forma ilícita, bem como acobertar diversas fraudes à lei de licitações, tais como formação de cartel e superfaturamento de obras, dentre elas, as obras da Linha 6 do Metrô de São Paulo”, anotou o magistrado.

Defesa

A defesa de Alckmin foi contra o bloqueio, alegando que não haviam “fortes indícios” que justificassem a medida. Também argumentou à Justiça que todas as doações de 2014 foram contabilizadas e declaradas à Justiça Eleitoral.

O juiz também bloqueou bens de Luiz Antonio Bueno Junior, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Fernando Migliaccio da Silva e Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, funcionários da empreiteira. O total bloqueado soma 39 milhões.

A decisão se estende ainda a todas as contas correntes, aplicações financeiras e carros registrado sob o  nome dos réus.

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