Futebol: Marin promete esforço para adiar campeonatos estaduais

O presidente da CBF, José Maria Marin, aprovou a reunião da tarde desta segunda-feira com representantes do Bom Senso F.C.

Em pronunciamento no site oficial da entidade, o mandatário garantiu que houve um consenso entre as partes sobre o que é melhor para o futebol brasileiro. Ele lembrou, no entanto, que mudanças drásticas não podem ser feitas “de um dia para o outro”.

“Gostei muito da reunião. Os jogadores se mostraram ponderados e com o entendimento de que algumas mudanças não podem ser feitas de um dia para o outro. O mais importante é que houve o consenso de que a CBF tem como maior objetivo fazer de tudo o que é possível em benefício do futebol brasileiro”, afirmou, referindo-se a Cris, do Vasco, Paulo André, do Corinthians, Dida, do Grêmio, Juninho, do Vasco, e Seedorf, do Botafogo, que estiveram presentes à sede da CBF.

Um dos principais motivadores para a criação do Bom Senso F.C., o calendário de 2014 do futebol brasileiro entrou em pauta na reunião. Originalmente, a programação previa apenas 35 dias entre a última rodada do Campeonato Brasileiro, no dia 8 de dezembro de 2013, e o início dos Estaduais, no dia 12 de janeiro de 2014.

Agora, Marin já admite conversar com as Federações sobre o adiamento dos campeonatos regionais. Em iniciativa independente da CBF, o Carioca está em vias de ter sua fórmula modificada para acomodar um início mais tardio, no dia 19 janeiro.

“Estou conversando com os presidentes das Federações e solicitando o adiamento do início dos Estaduais, para que se encontre uma solução que consiga conciliar as necessidade dos jogadores, na sua preparação na pré-temporada, e dos clubes”, explicou Marin.

Finalmente, o presidente lembrou que a CBF não tem condições de promover mudanças sozinha, e pregou uma discussão ampla, com “todos os setores envolvidos”. Segundo o site oficial da entidade, o dossiê entregue pelo Bom Senso F.C. nesta segunda será encaminhado a sindicatos, jogadores e redes de televisão.

“Eles (jogadores) saíram daqui conscientes de que à CBF não cabe também uma decisão unilateral sobre os problemas abordados. O (sic) torna necessária a discussão com todos os setores envolvidos, para que se chegue a uma solução que seja benéfica para o futebol brasileiro como um todo”, concluiu Marin.

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