Fiscais da Sefaz farão plantão emergencial para liberar as centenas de contêineres com cargas parados devido a greve

Fiscais da Sefaz, trabalharão em plantão para liberar as carretas paradas com a Greve da Suframa
Fiscais da Sefaz, trabalharão em plantão para liberar as carretas paradas com a Greve da Suframa
Fiscais da Sefaz, trabalharão em plantão para liberar as carretas paradas com a Greve da Suframa

Amazonas – Contrariando as afirmações do Sindicato da categoria que garantiu ontem que o comercio de Manaus, não se recente de produtos em função da greve dos servidores da Suframa, assim como os re4flerxos da falta de insumos já atinge a várias indústrias do PIM, O Governo do Estado, resolveu arregaçar as mangas e vai partir para melhorar essa situação, de imediato, segundo anunciou hoje o governador José Melo.

Diante do que vem acontecendo e para evitar maiores prejuízos ao comercio, a industria e a própria economia do Estado e da região, a Sefaz vai entrar em regime de plantão emergencial, para zerar o estoque de insumos e mercadorias que estão com a liberação atrasada, por conta da greve dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (3), pelo governador José Melo. A medida foi tomada após decisão da Justiça Federal do Amazonas autorizando que o desembaraço realizado por técnicos da Sefaz substitua o dos servidores da Suframa, durante o período da paralisação.

Na última quarta-feira (1º), o governador determinou à Procuradoria Geral do Estado (PGE) que ingressasse com novo pedido na 3ª Vara da Justiça Federal do Amazonas, para resolver o impasse em torno da liberação de mercadorias e insumos para o comércio e as fábricas do Polo Industrial de Manaus (PIM). Por conta da paralisação dos servidores da autarquia, que já dura 44 dias, cerca de 198 mil notas fiscais de produtos para abastecer o comércio e a indústria amazonense aguardam liberação.

Com a decisão judicial, a Sefaz poderá fazer o desembaraço das mercadorias, sem a necessidade de liberação pela Suframa. “Isso significa que a liberação da Sefaz valerá pela da Suframa. Estamos preparados. Determinei que neste final de semana vamos entrar pela noite, fazer plantão de 24 horas, para ver se, nos próximos cinco dias, a gente consegue tirar todas as notas fiscais pendentes e os milhares de containers que estão entulhando o pátio e, com isso, regularizar a situação da entrada de insumos nas fábricas, e do outro lado, abastecer o mercado consumidor do Amazonas, que também estava contido”, disse o governador.

José Melo afirmou que a normalização do desembaraço nos portos e aeroportos deve ajudar a melhorar o desempenho na arrecadação do Estado. No primeiro semestre, as perdas na receita com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) chegaram a R$ 300 milhões, puxadas pelo baixo desempenho da indústria – que registrou queda de 18,2% na atividade industrial nos primeiros quatro meses. A greve também gerou impactos negativos na arrecadação. Segundo estimativa da Sefaz, cerca de R$ 200 milhões deixaram de ser recolhidos com o ICMS, por conta da demora na liberação de mercadorias.

Mais ajustes no Governo

Durante vistoria às obras de infraestrutura do Governo, nesta sexta-feira, 3 de julho, o governador José Melo afirmou que está preparando novo pacote de ajustes na administração estadual. Neste sábado, 4 de julho, José Melo reunirá todo o secretariado para estabelecer as diretrizes para reduzir o custeio da máquina administrativa e enfrentar com maior segurança a crise econômica. A reunião será às 10h30, na sede do Governo, no bairro Compensa II, zona oeste.

A expectativa é que os novos ajustes gerem economia de R$ 600 milhões aos cofres públicos, ajudando a manter o equilíbrio das contas até o mês de dezembro. “O impacto da crise foi maior que o previsto e isso implica pegar os custos do governo e ajustar à nova realidade”, frisou.

“É meu dever como governador garantir que os serviços permaneçam e não quebrar o Estado. Para isso vamos cortar ainda mais na carne, ajustar ainda mais para que os serviços de saúde, educação, serviços sociais permaneçam. Não tomar as medidas no tempo certo será um prejuízo muito grande para o Estado”, afirmou.

Amazonianarede

 

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