Parintins, AM – A Polícia Civil do Amazonas, por meio da equipe de investigação da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Parintins, por meio do delegado titular da unidade policial, Bruno Fraga, deu continuidade, na manhã desta quarta-feira, por volta das 10h30, à operação “Audathia”, que resultou no cumprimento de mandado de prisão em nome dos detentos Agnelson Magalhães Picanço, 38; Paulo Ricardo Rodrigues Nunes, 32; Edmilson do Rego Batista, 33; Izael Gama Rodrigues, 29, e Vallelin Souza de Andrade, 27, integrantes de uma organização criminosa que atuava naquele município, distante 369 quilômetros em linha reta da capital.
De acordo com a autoridade policial, a operação foi realizada no interior da Unidade Prisional de Parintins (UPP), de onde os infratores davam ordens relacionadas ao tráfico de drogas e aluguéis de armas naquele município. “Os detentos usavam telefones celulares livremente na prisão e ditavam as ordens sobre o tráfico. Além disso, eles forneciam armas, por meio de aluguéis, para outros criminosos praticarem crimes na cidade”, ressaltou Bruno Fraga.
Segundo o delegado, Izael e Agnelson foram presos há cerca de três meses por envolvimento com o tráfico de drogas. Já Edmilson foi flagranteado por porte ilegal de arma. Vallelin estava cumprindo pena por homicídio e Paulo por tráfico de drogas.
“As prisões ocorreram durante a segunda fase da operação “Audathia”, que teve início na manhã de ontem, dia 13, quando foram cumpridos seis mandados de prisão expedidos pela juíza Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral, da 3ª Vara da Comarca de Parintins”, explicou.
Agnelson, Edmilson, Izael, Paulo e Vallelin foram indiciados por tráfico de drogas com participação em organização criminosa. Eles irão continuar presos na Unidade Prisional de Parintins (UPP), à disposição da Justiça.
Primeira fase
Cleuber Prata de Souza, 43; Francimar Amaral da Silva, 34; Helena Cunha de Andrade, 42; Josinara de Oliveira Martins, 25; Jhonatan Ribeiro Maciel, 22; e Pedro Soares de Oliveira, 43, foram presos ontem, nas respectivas casas onde moravam, em Parintins, na primeira fase da “Audathia”.
“A operação recebeu esta denominação em referência à audácia dos integrantes do grupo que, mesmo após várias apreensões de drogas com os mesmos infratores, realizadas pela polícia, não cessavam a atividade criminosa. O bando era bem estruturado e mantinha uma divisão de tarefas, com intensa movimentação financeira”, ressaltou Bruno Fraga.
Amazonianarede-SSP
