Dilma e Lula reconhecm a crise brasileira, em vídeos gravados para o programa do PT

em vídeo, Dilma e Lula, reconhecem a crise no Brasil
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Brasil – Dilma e Lula admitem crise no Brasil em vídeos de propaganda do PT Carlos Santos Neves – RTP 23 Ago, 2015, 08:07 / atualizado em 23 Ago, 2015, 11:11 | Mundo A 26 de outubro de 2014, Dilma Rousseff abraçava Lula da Silva após a divulgação dos resultados eleitorais | Ueslei Marcelino – Reuters Depois das contramanifestações de apoio ao atual Governo brasileiro, o Partido dos Trabalhadores leva a contraofensiva política para os ecrãs.

A Presidente Dilma Rousseff e o antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, surgiram nas últimas horas em dois vídeos com a mesma mensagem: o reconhecimento da crise; a promessa de soluções. Os vídeos comportam a chancela do PT. E ocupam meio minuto.

A mensagem de Lula da Silva começou a ser transmitida na noite de sábado. O vídeo da Presidente, entretanto disponibilizado na Internet, chega às televisões do Brasil a partir da próxima terça-feira.Números do Instituto Datafolha circunscrevem a aprovação do Governo de Dilma Rousseff a apenas oito por cento da população.

“Há muitos brasileiros a sofrer, mas juntos vamos sair desta situação”, clama Dilma Rousseff, para descrever o momento atual do país como um “ano de travessia”. “E essa travessia vai levar o Brasil a um lugar melhor. Estamos a atualizar as bases da economia e vamos voltar a crescer com todo o nosso potencial”, reforça a Presidente brasileira.

Num capítulo da História em que Governo e Presidente se debatem com uma popularidade em quebra acentuada, com tradução em manifestações de centenas de milhares de brasileiros descontentes nas ruas das grandes cidades do país, a mensagem do Partido dos Trabalhadores é a de que a crise está aí. Mas é ultrapassável.

“Muita coisa precisa de melhorar”, ou “tem muito brasileiro sofrendo, mas juntos vamos sair dessa”, são alguns dos slogans empregues no vídeo de Dilma. “A situação não é fácil” O tom da mensagem de Lula da Silva é o mesmo. Admitindo que “a situação não é fácil”, o antecessor de Dilma Rousseff na Presidência cedo sustenta que o Brasil “é muito grande para estar assustado com uma crise económica, por mais grave que seja”.

“Vamos controlar a inflação, gerar emprego e derrotar o pessimismo. Não há dúvidas, o Brasil vai voltar a crescer”, afiança Lula, ele próprio debaixo da atenção do Ministério Público por suspeitas de tráfico de influências em prol da construtora Odebrecht, já após o mandato presidencial.

O Brasil, prossegue o antigo Presidente, atravessou várias crises, “algumas muito piores do que a atual”. Mas o povo, continua, “sempre soube vencê-las”: “Não tenho a menor dúvida que também venceremos esta”.

O teor destes discursos contrasta com as estimativas oficiais, que apontam para um recuo do PIB brasileiro de 1,5 por cento em 2015. Por outro lado, a última Pesquisa Mensal de Emprego, conhecida na quinta-feira, estabeleceu a taxa de desemprego do mês de julho em 7,5 por cento, um patamar que não era tocado desde a recessão de há seis anos. Ao sombrio quadro económico somam-se as ondas de choque da Operação Lava-Jato.

Desencadeada em março do ano passado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, a investigação incide sobre denúncias de corrupção, subornos, branqueamento de capitais e fraudes em contratos da petrolífera Petrobras com alegadas ramificações na família política da Presidente.

É o segundo processo de monta a corroer a credibilidade do PT, depois do “mensalão”.

Amazonianarede-RTP

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