Deracre culpa clima e solo pelas péssimas condições de estradas

(Foto: Alexandre Lima)

O diretor-presidente do Departamento de Estrada e Rodagem do Acre (Deracre), Ocirodo Oliveira Júnior, atribuiu os problemas nas estradas do Estado ao clima, ao solo e a falta de insumos para a obra. Na semana passada, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) classificou as rodovias como ruins e péssimas.

Segundo o Ocirodo Júnior, já foram gastos mais de R$ 1,5 bilhão com a construção de galerias, pontes e bueiros na BR-364, mas o clima chuvoso, mesmo no verão deste ano, estaria dificultando conclusão da obra.

“Temos um período muito curto de verão e neste ano foi atípico, porque choveu muito, mesmo no verão, então isso atrapalha. Ainda é preciso buscar fora do Estado pedra, cimento, o que dificulta. Tudo isso encarece o preço da obra”, falou o gestor.

O diretor-presidente do Deracre explicou que os trechos mais problemáticos ficam entre Feijó/Manuel Urbano, Feijó/Tarauacá e parte da estrada de Tarauacá a Cruzeiro do Sul.

“O solo da região é muito ruim e está em constante formação, o que também dificulta o trabalho”, afirmou.
O gestor disse que recursos existem e estão chegando, mas a burocracia acaba atrasando o recebimento do dinheiro, com isso os valores geralmente chegam no período chuvoso.

Ocirodo Júnior também rebateu a crítica relacionada a qualidade das obras, afirmando que toda a obra é aprovada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

A pesquisa realizada pela CNT informa que 60 quilômetros da BR 364 sentido Rio Branco/Cruzeiro do Sul estão completamente destruídos. Do total de 1.260 quilômetros pesquisados, 30,6% estão em péssimas condições, 53,5% estão ruins e 15,9% são consideradas regulares.

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