Deputados estaduais vão apoiar ação do TCE para impedir gastos com festivais

os prefeitos dos municípios em dificuldade financeira devem priorizar os atendimentos básicos à população
os prefeitos dos municípios em dificuldade financeira devem priorizar os atendimentos básicos à população
Os prefeitos dos municípios em dificuldade financeira devem priorizar os atendimentos básicos à população

MANAUS, AM – Deputados estaduais do Amazonas apoiam a iniciativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) em  orientar os municípios do interior em dificuldade econômica a não investirem dinheiro público em festivais. Segundo os deputados,  os prefeitos devem priorizar os atendimentos básicos à população, como a saúde pública. 

A iniciativa do presidente do TCE, Ari Moutinho Júnior, foi motivada por reportagem  do DIÁRIO, que mostrou gastos públicos de quase R$ 1 milhão com a Festa do Cupuaçu, em Presidente Figueiredo, enquanto falta remédio para a população do município.

Para o deputado Dermilson Chagas (PEN), o TCE está dizendo aos prefeitos: “Olha, isso não condiz com o momentos, com a realidade e com a necessidade do povo”.

O deputado David Almeida (PSD) disse que nesse momento de crise é indiscutível a decisão do TCE e que o exemplo foi dado  pelo governador José Melo (Pros), ao cortar os gastos com festivais culturais. “Nesse momento, é mais que viável e plausível essa proposta do presidente do TCE, pelo período de crise. Os próprios prefeitos deveriam decidir isso”, disse Almeida.

O deputado Bosco Saraiva (PSDB) avalia que não se pode aceitar que se faça festivais em municípios onde o atendimento a saúde é precário e a folha de pagamento está atrasada. “Evidentemente há de se ter essa preocupação que o tribunal esta tendo. Porque é de fato um contrassenso uma cidade que esta com a folha de pagamento atrasada se gastar muito dinheiro para fazer uma festa”, salientou Saraiva.

Para o deputado Orlando Cidade (PTN), “numa crise que atravessamos hoje não podemos fazer dos recursos municipais investimentos errados. É certa a decisão do TCE em proibir”, avaliou.

amazonianarede-d24am

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