Defesa Civil de Manaus quer criar o próprio sistema de alerta para chuvas e tempestades

(Foto: Sandra Monteiro – Amazonianarede)

Apesar das medições metrológicas do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e do Instituto Nacional de Meteorologia, (Inmet), em função das graves tempestades que vem assolando Manaus nos últimos tempos, a exemplo da que ocorreu anteontem, causando sérios transtornos à população, a Defesa Civil do Município pensa em criar o seu próprio sistema de alerta, uma vez que os dois existentes não estariam avisando com tempo suficiente sobre esse fenômeno natural, para que providências preventivas possam ser tomadas e evitar maiores consequências.

Para o chefe da Divisão de Suportes da Defesa Civil, Cleodivan Menezes, os alertas e previsões das duas instituições, Sipam e Inmet, estão chegando atrasados, não permitindo ações preventivas e afirma que esses alertas deveriam ser emitidos pelos menos com três horas de antecedência para que providencias possam ser tomadas, o que segundo ele, não está ocorrendo.

Em resposta, tanto o Sipam como o Inmet, afirmam que estão emitindo os alertas com regularidade.

Meneses anunciou ainda que a Defesa Civil do Município está estudando a possibilidade de criar o seu próprio sistema de alerta para chuvas e tempestades e esclareceu que no momento a Defesa Civil conta apenas com o apoio do Centro Nacional de Monitoramento de Alerta de Desastres (Cemaden).

Ele anunciou que ainda neste mês a Defesa Civil será contemplada com pluviômetros para o monitoramento de chuva, granizo, neve e tempestades em vários pontos da cidade, o que permitira providências com antecedência nos locais onde o fenômeno surja com mais intensidade.

Pessoal especializado

O chefe da Divisão de Meteorologia do Sipam, Ricardo Dellarosa, rebateu as criticas ao órgão e sobre o sistema que a Defesa Civil de Manaus pensa em implantar, ressaltou que falta profissionalização no órgão municipal para o entendimento do mecanismo de divulgação dos índices, alertas e previsão metrológica.

Disse ainda, que a Defesa Civil do Município precisa contratar mais especialistas e trabalhar com os dados fornecidos pelo Sipam e frisou que nesta época do ano, nem todos os fenômenos, como o que ocorreu na segunda-feira, são previsíveis em tempo hábil. “Previsões neste período para esse tempo de fenômeno é humanamente impossível” – frisou.

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