Em jogo polêmico, mesmo com o uso do árbitro de vídeo, time mineiro venceu os paulistas por 2×1
São Paulo – O Cruzeiro é o maior campeão da Copa do Brasil. Em jogo polêmico, com utilização do recurso de vídeo (VAR) duas vezes – o árbitro Wagner Nascimento Magalhães acabou marcando um contestado pênalti para o Corinthians e depois, em outro lance, anulou um gol alvinegro –, a Raposa venceu o Timão por 2×1, nesta quarta (17/10), no Itaquerão, em São Paulo.
Como já havia vencido a primeira partida da decisão por 1×0, a equipe mineira sagrou-se campeã da competição pela sexta vez e embolsou R$ 50 milhões em premiação.
O Cruzeiro já havia levantado o troféu da Copa do Brasil em 1993/1996/2000/2003 e 2017. O vice rendeu R$ 20 milhões ao Corinthians.
O JOGO
O gol de Robinho, aos 27 minutos do primeiro tempo, colocou os mineiros na frente em Itaquera. Jadson ainda empatou para a equipe alvinegra no segundo tempo, mas Arrascaeta, que havia jogado amistoso com a seleção uruguaia ontem no Japão, entrou na etapa final para decretar a vitória cruzeirense, após passe de Raniel (ex-Santa Cruz).
A derrota corintiana foi marcada pela participação decisiva do árbitro de vídeo, até então discreto na competição. No lance que originou o gol do Corinthians, Ralf se enroscou com Thiago Neves dentro da área. O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães precisou consultar o VAR e marcou a contestada penalidade, que Jadson converteu.
Prinho, que entrou no segundo tempo, acertou um belo chute de longe no ângulo de Fábio e marcou o segundo, para delírio dos torcedores corintianos.
Wagner Magalhães, porém, foi consultar o VAR novamente. O árbitro marcou falta de Jadson em Dedé no lance e anulou o gol que levaria a decisão para os pênaltis.
Já na reta final do jogo, em um contra-ataque, Raniel deixou Arrascaeta de frente para Cássio. O uruguaio tocou por cima do goleiro e decretou o triunfo e o título mineiro: 2×1.
Amazoninarede-Estadão