Combate contra o Aedes aegypti inclui a distribuição de 120 mil capas protetoras para caixa d’águas

A guerra do Governo do Estado contra o Aedes, continau
A guerra do Governo do Estado contra o Aedes, continua

Amazonas – O Governo do Estado do Amazonas por meio da Fundação de Vigilância de Saúde do Amazonas (FVS-AM) distribuiu mais de oitenta mil capas protetoras para os diferentes depósitos de água para 41 municípios do Estado que tem a presença do vetor Aedes aegypti transmissor dos vírus da Dengue, Chikugunya e Zika. De acordo com o diretor-presidente da FVS-AM, Bernardino Albuquerque, o principal local de reprodução do mosquito são os depósitos que armazenam água para os consumos em residências que muitas vezes se encontram totalmente ou parcialmente abertos, permitindo que os mosquitos adentrem e façam sua postura para a multiplicação.

“As capas funcionam como barreira mecânica impedindo a entrada do mosquito ou mesmo impedindo a sua saída, consequentemente, o uso adequado das mesmas tem contribuído para impedir que o mosquito se reproduza de forma contínua e em grande escala”, alerta o diretor.

 

Albuquerque salienta que esta medida associada a uma verificação semanal em outros criadouros de menor porte como pratos de plantas, garrafas, vasilhas plásticas ou outro qualquer recipiente que acumule água, deve ser eliminado para impedir o ciclo de evolução do mosquito que equivale a sete dias. “A etapa mais fácil de eliminação é no primeiro estágio na fase aquática e, não fazendo isso, é preciso saber que o mosquito na fase adulta pode viver até 60 dias e colocar mais de mil ovos”, informa.

Para o chefe de Departamento de Vigilância Ambiental (DVA-FVS), Cristiano Fernandes, é essencial a participação da população no combate à doença. “Estudos demonstram que 80% dos criadouros são domésticos e que cerca de 60% deles são em imóveis habitados, portanto, é fundamental ampliar a vigilância e fazer a fiscalização dentro de sua residência e também no local de trabalho”, acrescenta.

Em 2016 o Amazonas registrou aproximadamente 15.068 casos de Dengue, 1.088 casos de Chikungunya e 6.024 casos de Zika, sendo destes, 1.271 casos de Zika em grávidas. Foram notificados 58 casos de bebês com microcefalia (malformação craniana) e, destes, cinco casos confirmados de microcefalia por associação ao Zika virus.

Amazonianarede-Secom

 

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