Com 3 gols anulados pelo Var Brasil empata com a Venezuela  em 0XO e deixa grupo em aberto para a última rodada

Com 3 gols anulados pelo Var Brasil empata com a Venezuela  em 0XO e deixa grupo em aberto para a ultima rodada

Salvador, BA – Se e seleção feminina fez sua parte na Copa do Mundo, classificando às oitavas de final, o Brasil não regulou na Copa América. Jogando em Salvador na noite dessa terça-feira, os comandados de Tite tiveram dois gols anulados pelo VAR e não conseguiram sair do 0 a 0 com a Venezuela, chegando aos mesmos quatro pontos do Peru, adversário de sábado, na Arena Corinthians, o último jogo da fase de grupos. Tudo está em aberto.

A Venezuela, com os dois empates, também tem chance de vaga porque encara a Bolívia, última colocada em já eliminada, na última rodada, justamente em Belo Horizonte. Um jogo que parecia morto na capital mineira renasceu.

A Vinotinto foi perfeita no que se propôs a fazer. Defender, defender e defender. O Brasil, diante da frustração da torcida, viu o tempo passando e o placar sem alterações. Uma apresentação que deixa Tite ainda mais pressionado.

Decepcionante. Demorou demais para colocar Everton Cebolinha em campo e ainda manteve algumas peças destoantes, como Firmino e Coutinho. Foi a primeira vez que a seleção brasileira não marcou gols jogando no Brasil desde o 3 a 0 aplicado pela Holanda, na disputa do terceiro lugar da Copa de 2014.

Análise tática

 

Ainda falta inspiração à seleção brasileira. De nada adianta um teórico esquema de movimentação constante no ataque, se os meias e laterais não conseguem subir para apoiar.

A seleção venezuelana entendeu bem o que o estilo de jogo proposto pelo Brasil. Foram cerca de 15 minutos com boas chegadas da seleção na primeira etapa, com David Neres aparecendo pela ponta esquerda. Era quase 81% de posse de bola para os comandados de Tite. Depois disso, muitas dificuldades.

A seleção brasileira não conseguiu armar boas jogadas pelo meio, bastante congestionado e a Venezuela, esperta, montou um ônibus no meio-campo defensivo, com seus 11 jogadores defendendo e também buscando algumas espetadas, dentre elas uma subida por Rondón.

O time ainda conseguiu marcar com Firmino, aos 37 min do 1ºT, mas a arbitragem assinalou falta do camisa 21 da seleção brasileira.

Intervalo

Na saída do intervalo, um misto. O público baiano alternou palmas e vaias. O reflexo de um time, no mínimo, bipolar. A posse de bola estéril apenas denotava a falta de qualidade da seleção que se seguiu na segunda etapa. Tite promoveu algumas mudanças, sacando Richarlison e promovendo a entrada de Gabriel Jesus.

Dessa maneira, Firmino foi deslocado para as pontas, jogando aberto. A inversão de posições não surtiu muito efeito, mesmo com Jesus indo às redes em um gol anulado pelo VAR, aos 15 min. Firmino, que participou da jogada, estava em posição irregular de acordo com o árbitro.

Tite, em uma situção bem curiosa, resolveu sacar Casemiro para alçar a campo ninguém menos que Fernandinho. Uma alteração que deixou vários torcedores atordoados. O Brasil, com Arhtur, não conseguia ser vertical e Daniel Alves estava realmente paralisado na lateral. Mesmo que Everton Cebolinha tenha entrado em campo substituindo David Neres, o time seguia sem ritmo. Muito pouco.

Proposta defensiva

A Venezuela, em sua proposta defensiva, manteve-se perfeita, mesmo que novamente o VAR entrasse em ação para colocar emoção no jogo. A jogada bem tramada de Everton Cebolinha encontrou Coutinho, mas Roberto Firmino, pela terceira vez na partida, teve atuação decisiva. Voltou a ficar em impedimento e o lance foi anulado.

As vaias reverberaram pela Fonte Nova. Parece que não é só o público de São Paulo que não gostou. A Venezuela, por sua vez, assim como foi no primeiro jogo, contra o Peru, teve gols sofridos revertidos pelo VAR, chegando agora a cinco no total. Cada um comemorou o que pode.

Amaoninarede-SuperFC

 

 

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