Cilam ajuda deficientes auditivos a terem mais autonomia na vida

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Cilam ajuda deficientes auditivos a terem mais autonomia no cotidiano

Manaus, AM – Viver em um mundo sem sons é uma realidade para pelo menos 155 mil pessoas em todo o Amazonas. A dificuldade de comunicação e o preconceito da sociedade afastam estes milhares que possuem dificuldades auditivas do convívio social e das oportunidades de educação, lazer, cultura e trabalho. 

Para mudar esse quadro e ampliar o acesso a serviços públicos e privados para este público, um serviço de acompanhantes que dominam libras, a língua brasileira de sinais, está facilitando a vida de surdos e mudos do Estado.

O trabalho é feito pela Central de Interpretação de Libras do Amazonas (Cilam) que, com 200 atendimentos feitos todos os meses, tornou-se um divisor de águas para essas pessoas, que precisam desse serviço para atividades do cotidiano, como ir ao médico, à entrevista de emprego, ao supermercado ou shopping, etc.

A surda Elissandra Nunes, de 37 anos, já utilizou o serviço diversas vezes. “Já precisei dos interpretes  para me auxiliar em várias ocasiões e sei que a conexão feita por eles é de extrema importância para o entendimento do que preciso.

Sem o intermédio do interprete, o atendimento não seria completo. Sei que ficariam dúvidas em mim e na pessoa que me atendesse”, declara ela, que teve a companhia dos interpretes pela ultima vez durante um atendimento na Defensoria Pública do Estado do Amazonas.

“Saio do atendimento com a garantia de que fui compreendida e com a certeza que consegui resolver o que precisava”, acrescenta ela, que é de uma família com diversas pessoas na mesma situação e que também utilizam do apoio dado pela central, que é uma iniciativa do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

“Nossa intenção é melhorar o convívio e a comunicação entre a pessoa com deficiência auditiva e as pessoas com quem ela convive, seja no trabalho ou em outras atividades externas da sociedade. Por esse motivo, a meta é sempre buscar avançar mais e estender esse serviço. Garantir acessibilidade é uma das maiores metas desta gestão”, pontuou a secretária executiva da Seap, Vera Edwards.

Projeto

O projeto das centrais de Libras do Amazonas conta com oito tradutores-intérpretes, que realizam atendimentos de forma presencial, de segunda a sexta, das 8h às 14h, na sede da Seap, na avenida Mario Ypiranga, Adrianópois, zona centro-sul e, ainda, de forma virtual, por meio das mídias sociais Skype e Facebook.

“Em 2017 pretendemos ampliar ainda mais os atendimentos feitos através da nossa rede digital. Assim, deixamos ainda mais acessível o nosso contato para que a população saiba que estamos disponíveis para atender a todos os que necessitam desse atendimento”, disse a coordenadora do Cilam, Fabiana Ferreira.

O Cilam também oferece ambiente reservado para atendimentos de cunho particular e disponibiliza tradutor intérprete in loco. Esses serviços deverão ser agendados com prazo mínimo de 48 horas de antecedência, informando local, horário e se o atendimento será de forma presencial ou virtual.

O tradutor-intérprete poderá acompanhar a pessoa surda a bibliotecas, hospitais, delegacias, tribunais e outros locais de atendimento público.

Amazomnianarede-Secom

 

 

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