
Brasil – As Centrais Sindicais intensificam a mobilização contra o pacote fiscal, diante da falta de disposição do governo para negociar mudanças efetivas nas Medidas Provisórias que trazem alterações em regras trabalhistas e previdenciárias
Nesta segunda-feira, (2), houve manifestações em frente às Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego de todo o País.
Os sindicalistas não estão gostando do ritmo em que andam as negociações com o governo. Também rejeitam a volta à baila de propostas de precarização das condições de trabalho, como a possibilidade de votação do projeto de lei 4.330 – que abre a possibilidade da terceirização nas atividades-fim das empresas.
A Agência Sindical entrevistou José Calixto Ramos, presidente da Nova Central, durante o lançamento na terça (24), em São Paulo, de uma campanha contra abusos trabalhistas no McDonald’s. Após algumas reuniões com ministros, o dirigente reafirmou que a posição dos trabalhadores continua sendo defender a revogação das MPs.
“A decisão que tomamos foi pedir a retirada das medidas, para que pudéssemos discutir o assunto sem uma guilhotina armada”, destaca. Calixto, que também participou quarta (25) da reunião com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, reforçou o discurso de intensificar a articulação contra as MPs no Congresso. “Não tem outro caminho”, diz.
Mobilização –
O presidente da UGT, Ricardo Patah, cobrou coerência por parte dos interlocutores na Esplanada dos Ministérios. “O governo ainda não percebeu a dimensão em que nos coloca. Se não houver mudanças objetivas nessas medidas, não teremos como aceitá-las”, afirma.
O sindicalista aponta que a mobilização nas ruas é o caminho para barrar as tentativas de retrocesso nos direitos. A primeira manifestação contra as MPs 664 e 665 ocorreu dia 28 de janeiro.
Amazonas,
O Amazonas aderiu ao movimento, com os trabalhadores reunds em grande número na Avenida André Araujo, no Aleixo, próximo a Secretaria da Fazenda.
O protesto ocorreu de forma pacífico, apenas com os trabalhadores pedindo a revogação das Medidas Provisórios, já em vigor, que ,mudam inteiramente as regras dos benefícios sociais, entre os quais o Seguro Desemprego e pensão.
Amazonianarede- Centrais sindicais