Caso da criança torturada com mordidas humanas e acompanhado pelo C.Tutelar

As dentadas estão espalhadas por todo o corpo da criança

 

As dentadas estão espalhadas por todo o corpo da criança
As dentadas estão espalhadas por todo o corpo da criança

Manaus, AM – O bebê de 1 ano e 4 meses que deu entrada no Hospital da Criança, na zona Sul da capital, com várias mordidas e hematomas pelo corpo, inclusive no órgão genital, violência causada pelo namorado da mãe, um adolescente de 17 anos, que foi apreendido pela polícia, está reagindo bem aos tratamentos. A informação é do conselheiro tutelar da Zona Leste II, Marcos Lima.

Segundo o conselheiro, a criança não corre mais o risco de perder o órgão genital.

“A gente  percebeu que a criança está reagindo bem. Inclusive quando eu estive lá, ele já tinha comido duas bolachinhas, estava sorridente, e tá se recuperando.

Segundo informações que tivemos lá, em conversa com os profissionais, a criança está fora de perigo. Embora ela ainda precise continuar sendo acompanhada pelos médicos, essa hipótese [de amputação] está descartada, segundo o que os profissionais com quem nós tivemos contato na unidade“, esclareceu o conselheiro.

O Conselho Tutelar, acompanha de perto o caso
O Conselho Tutelar, acompanha de perto o caso

A criança saiu da enfermaria e foi transferida pela direção do hospital para um apartamento da unidade de saúde para evitar o assédio de curiosos. No local, está na companhia do pai, que é motorista, e do avô paterno, que é vigilante.

Conforme a direção do Pronto-Socorro da Criança da zona Sul, o bebê esta com estado estável e sendo acompanhado pelos médicos especialistas, dentre eles um urologista.

De acordo com o conselheiro tutelar, apesar de o pai ter a guarda natural do filho, a justiça ainda vai definir quem ficará com a criança.

A mãe do bebê, de 22 anos, também foi presa, no último domingo (12), e indiciada por tortura, estupro de vulnerável e responderá também por omissão.

Na delegacia, o autor das agressões, o adolescente de 17 anos, confessou a autoria dos atos infracionais. Ele argumentou que estava sob efeito de entorpecentes quando tudo ocorreu e que agiu motivado por ciúmes da mãe do bebê.

Amazonianarede-TT

 

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