Amazonino Mendes fala como pensa governar o Amazonas, caso vença a eleição

Candidato Amazonino Mendes concede entrevista Rede Amazônica

Amazonas – O candidato a governador do Amazonas, Amazonino Mendes, iniciou a série de entrevistas no na Rede Amazônica nesta quinta-feira (17). Eduardo Braga participa de sabatina nesta sexta (18). Durante a entrevista, Amazonino Mendes respondeu questões sobre o seu plano de governo, ação conjunta com a prefeitura, a Zona Franca de Manaus e sobre a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

A primeira pergunta feita ao candidato foi sobre o seu plano de governo, que tem como lema o termo “arrumar a casa”. Ao ser questionado se 12 meses é tempo suficiente para organizar o estado, o candidato afirmou que essa é a primeira coisa que deve ser feita por quem assumir o governo.

“A verdade é que arrumar a casa é a expressão corretíssima. Nenhum candidato poderá tentar assumir o governo, caso ganhe, a não ser com esse pensamento específico de colocar as coisas em ordem, as coisas estão desarrumadas. Se você entrar no governo com ideias mirabolantes, você termina não fazendo nada, entornando o caldo e a situação ficando mais grave, esta é a realidade. Então, arrumar a casa é devolver, inclusive, o que nós já tínhamos e nós perdemos. Depois de arrumada a casa aí você pode fazer os planejamentos, porque o mundo é dinâmico, as coisas são dinâmicas”, afirmou.

A próxima pergunta feita ao candidato foi sobre uma possível ação conjunta com a prefeitura de Manaus. Segundo Amazonino, parceria com prefeitos dos municípios devera ser constante no seu governo.

“Eu ajudei muitos prefeitos quando estava no governo e infelizmente quando estava na prefeitura, nunca recebi. Eu lamento que não tenha havido ação conjunta comigo, mas eu quero fazer ação conjunta, é da minha natureza, seja qual for o prefeito. Daí essa nossa união agora com o prefeito Artur porque ele é o prefeito de Manaus, então isso é saudável, precisa ressaltar, os dois unidos pelo bem de Manaus, isso é fundamental, como eu tenho que fazer ação conjunta com os prefeitos do interior, chamar os prefeitos para conversar, para ver onde juntos podemos despertar uma potencialidade econômica, gerar emprego que é o que eu mais quero, é o que eu mais penso, que eu mais desejo”, respondeu.

Durante a entrevista, o candidato falou sobre a ação que deve impetrar do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei sancionada pelo presidente Michel Temer, que legaliza benefícios fiscais por estados a empresas e indústrias da Zona Franca.

“Quanto a eu ingressar no STF contra as medidas recém-sancionadas e aprovadas, é obrigação. Eu não estou esperando nem eu ser eleito, já estou entrando pelo meu partido, pelo PDT, já estamos preparando a ação para dar entrada logo agora, nessa semana, porque a lei é, francamente, inconstitucional e a lei prejudica o estado do Amazonas sim”, disse.

Ainda sobre a Zona Franca, o candidato afirmou que pretende trazer novas empresas para o Distrito Industrial e dar lugar aos avanços tecnológicos. “Isso, hoje, o desenvolvimento é geométrico, a velocidade é geométrica, passa rápido como um relâmpago, então nós temos que estar atentos para isso. Nós somos o maior centro eletroeletrônico da América Latina e daqui a pouco nós não somos mais nada, nós vamos ficar perdidos no tempo e no espaço. Então é preciso uma política avançada, uma política moderna, uma política contemporânea, corajosa e nova, a gente não pode ficar só nisso, eletroeletrônico, a gente tem que ir além, indo buscar empresas de tecnologias fora do país”, afirmou o candidato.

Por fim, Amazonino falou dos planos para a Universidade do Estado do Amazonas. “Nós temos que pensar na UEA não fisicamente, é no conceito [de uma] universidade voltada para a Amazônia, são 30 milhões de pessoas na Amazônia, tem a Amazônia Internacional, a mazônia precisa começar a pensar o seu futuro, e melhor do que isso o quê? Uma universidade. Vamos montar uma organização internacional. Eu quis fazer isso no último governo e vou voltar a fazer isso. A UEA precisa ter o suporte tecnológico para isso, avançado, nós temos que correr, temos que ser revolucionários, não podemos esperar apenas o nosso país”, finalizou.

Amazonianarede-Rede Amazonica

 

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